Integração regional
Gove reclama ganhos para o País
(Maputo) Quase um mês depois da abertura do mercado, que é o primeiro passo para a integração regional na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, SADC, Ernesto Gove, Governador do Banco de Moçambique, anunciou semana finda na província
de Maputo que com este processo (de integração) o País só tem a ganhar. Gove falou durante o encerramento do XXXII Conselho Consultivo do Banco Central moçambicano onde, dentre outras questões, foi feito um autêntico “raioX”ao custo das operações bancarias no País.
“A integração regional sempre é uma vantagem para países em desenvolvimento como o nosso. O que não podemos fazer isoladamente, aliandonos aos outros, podemos fazer em
conjunto”, diagnosticou Ernesto Gove.
Num outro desenvolvimento, Gove defendeu a busca de harmonia no estágio de desenvolvimento das áreas de procurement e formação de quadros, isto para assegurar continuidade dos financiamentos externos, porque o financiamento é feito
em função do desempenho de cada País.
Em relação aos serviços financeiros, um estudo divulgado no conselho consultivo,
aponta que as taxas de juro e comissões praticadas em Moçambique excedem a média cobrada pelos países mais desenvolvidos e pelos da África Subsahariana, e para isso acontecer, diz o estudo, não há justificação plausível.
“As políticas de gestão monetária devem ser ajustadas. À mesma pessoa não se deve chamar muitos nomes, as taxas e comissões que são cobradas têm vários nomes...”, lamentou Ernesto Gove. (Daniel Maposse)
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