FUGA DE DIPLOMATA CUBANO?

“Diplomata cubano em Maputo pede asilo político a Espanha”
Embaixadora de Cuba em Moçambique reage a notícia do CANAL e ZAMBEZE
Maputo (Canal de Moçambique) - Da embaixada de Cuba, recebemos uma carta contestando a informação veiculada no Canal de Moçambique na edição de 28 de Dezembro último, e posteriormente publicada no semanário Zambeze desta semana. O documento, assinado pela respectiva embaixadora de Cuba em Moçambique, reza na íntegra o seguinte: “Sr. Director Fernando Veloso Excelência Quero referir-me à nota publicada na página 3 da secção "Destaques" do seu semanário de hoje 3 de Janeiro de 2008. Lamento muito que o artigo seleccionado pela sua redacção tenha tantas imprecisões e que os comentários não se ajustem totalmente à realidade. Acho desnecessário criar uma polémica à respeito, chamo apenas a sua atenção que a palavra é para dizer a verdade e não para encobrir a mentira. Considero, porém, um desaforo imperdoável aproveitar tais ocasiões para criticar governos, pessoas de respeito, por princípio elementar da ética e a decência. Com elevada estima Sra. Marcelina Evangelina Seoane Dominguez Embaixadora da República de Cuba em Moçambique” Canal de Moçambique - O artigo em causa fala do Conselheiro Político da Embaixada de Cuba em Maputo, o Sr. Lorenzo Menéndez que chamado de emergência para regressar ao seu país, para responder sobre alegada protecção a um médico cubano que trabalhava em Moçambique e que não queria regressar ao seu país de origem, ainda não chegou a Cuba, optando por desviar a rota ludibriando a contra inteligência de Fidel Castro e pedir asilo politico a Espanha. Para saber mais pormenores sobre o caso, contactámos uma fonte autorizada da Embaixada de Cuba, tendo esta reconfirmado que realmente Menéndez fora forçado a regressar a Cuba com carácter de emergência, e que ainda não chegou à terra de Fidel Castro, e que tem um pedido de asilo para Espanha. Fica assim reconfirmado que tudo o que o «Canal de Moçambique» escreveu e o Semanário ZAMBEZE retomou é rigorosamente verdade pelo que realmente “a palavra é para dizer a verdade e não para a encobrir”. Realmente a palavra não pode servir para mentir.
(Direcção Editorial)