Tuesday, 22 January 2008

2008 PIOR ANO ECONOMICO DESDE 1997 AFIRMA MERVYN KING

Quando a America espirra o mundo apanha gripe!

O ditado acima nao poderia estar mais perto da verdade. De facto quando a America tosse ou espirra o mundo apanha a gripe. Isto a proposito da recente queda das bolsas de valores dos principais centros finaceiros do mundo, desde Nova York, a Londres, Frankfurt, passando por Tokyo, Paris, Hong Kong.

A crise que em principios de 2007 afectou o mercado de habitacoes nos EUA parece nao ter fim, apesar das medidas draconianas tomadas pelos Bancos Centrais logo que se aperceberam dos contornos da crise.

Sendo a economia mundial movida pela economia dos EUA, os efeitos desta crise nao se fizeram sentir apenas nos EUA.

De acordo com Mervyn King, Governador do Banco da Inglaterra, em discurso esta noite perante membros do Instituto de Directors da Gra-Bretanha, 2008 sera o ano mais dificil desde que o Banco da Inglaterra ganhou a independencia na conducao da politica monetaria. Comparou a odisseia que o espera em 2008 com a viagem do primeiro Europeu a atravessaro Atlantico, o Italiano Giovane ou John Cobbert. caracterizou a economia mundial como estando a atravessar uma crise sem precedentes, tanto do lado da procura como da oferta. Citou a subida nos precos de energia (petroleo e gas) bem como produtos alimentares como um sinal inequivoco de que os tempos que se aproximam serao duros, e que se espera que uma inflacao acima do previsto, com todas as consequencias previsiveis.

Face a este quadro, a pergunta que legitimamente se pode fazer e simples. Se mesmo antes da America espirrar, a Gra-Bretanha ja anda com sinais de gripe o que acontecera com economias debilitadas como a nossa?

E mais tera o nosso Governador do Banco a mesma predisposicao para dialogar com os agentes economicos e prepara-los para os dificeis tempos que se avizinham?

Ou continuaremos a fingir que tudo esta bem e teremos a coragem de esconder a cabeca deixando o rabo de fora? Ira o nosso Banco Emissor tomar medidas para se precaver dos choques externos e proteger os agentes economicos? Que medidas tera na manga, nua altura em que a nossa industria encontra-se cada vez mais vulneravel a choques externos?

A ver vamos, pois ainda estamos em Janeiro, faltando ainda pesados 12 meses de gestao monetaria, fiscal e quica orcamental?!

Um abraco,

MA

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