Tuesday, 13 November 2007

DIARIO DA ZAMBEZIA- SE QUERES SABER EM PRIMEIRA MAO O QUE SE PASSA A ZAMBEZIA CONSULTE ESTA PAGINA!

Acidente do funcionário do estado ainda na ordem do dia e ...

Polícia de Trânsito diz que o acidente não devia ter acontecido "Porque o local era visível e a viatura estava em bom estado mecânico"- Eduardo Chabana, chefe do Departamento da PT


Quelimane (DZ) – O caso do acidente que envolveu um funcionário sénior da direcção provincial da Agricultura na Zambézia, Pascoal Linda, ainda faz furror no seio dos moradores do bairro e até da Polícia de Trânsito. O «Diário da Zambézia» por cima dos acontecimentos, vai cada dia que passa trazer novos dados. Esta terça-feira deslocamo-nos a Polícia da República de Moçambique (PRM), para obter mais dados sobre este acidente. Quando lá chegamos, o chefe das Relações Públicas naquele comando Jorge Naico, disse que não tem nada nos seus registos sobre este acidente. Naico disse e citamos: "Veja (vasculahndo os papeis) que não tenho nenhum registo sobre este acidente"-disse a fonte para depois rematar que "único acidente que eu tenho aqui em registos, não é do bairro Janeiro, mas sim da zona da Sococo"-justificou Naico. Num outro passo, mas depois de tantas vasculhas de papéis que ali dormem, Jorge Naico, e sem soluções disse ao repórter para que fosse pessoalmente ao departamento da Polícia de Trânsito para saber deste caso. Aqui, começava a maratona. Chegado a PT, fomos informados que o respectivo chefe do departamento havia se ausentado por algum tempo, mas não ia demorar. Cumprimos com o recado. Meia hora depois, foi a vez de nos encontrarmos com Eduardo Chabana, o chefe do departamento da PT.

Este sem receio disse nos que este acidente foi sim registado, mas o seu colectivo está a ouvir as
testemunhas do incidente. Chabana sublinhou que na manhã desta terça-feira, foram ouvidas mais testemunhas e dai mais dados vieram a tona. Afinal não é uma vítima, mas sim são três, uma delas é uma bebé do colo que ficou entre as rodas do carro da DPAZ. Instado a pronunciar-se sobre a possível fuga do condutor neste caso, Pascoal Linda, a fonte disse que "ele desapareceu por algum instante, mas dai foi isolado na 3ª esquadra para controlar o seu
estado"-disse Chabana. «Estava embriagado?» -questionou o DZ. A resposta desta pergunta, não tardou por parte do Chabana e dum outro agente que segundo o chefe, é quem está no encalço do caso. E ai esta: "Supomos que estivesse sob influência do álcool, porque havia indícios disto"- revelaram, para depois acrescentarem que "como não temos instrumento para medir a quantidade do álcool ficamos assim"-concluiram. Auto será concluído até esta sexta-feira

A Polícia diz estar a trabalhar no caso para tristeza para uns, alegria para outros:

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"Obrigado MONDEGO, pelo atraso nas obras" São mais meses de salários que teremos, dizem os operários da construtora.

Quelimane (DZ) – Na sequência do abandono das obras de Reabilitação do edificio do Conselho
Municipal da Cidade de Quelimane e do mercado central, aliado ao “paradeiro incerto” da direcção da Construtora Mondego, empresa encarregue de executar as mesmas, o «Diário da Zambézia» escalou ontem, o último lugar para apurar o que exactamente tem estado a fazer os
operários que era suposto terem terminado as obras. Sem muito espanto, encontramos pouco mais de meia centena de operários em verdadeiros momentos de relaxamento e alguns de lazer.


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POLICIAMENTO COMUNITARIO NA ZAMBEZIA

Quelimane (DZ) – A Polícia da Republica de Moçambique (PRM) considera ter havido erros pela forma como foi introduzida a estratégia do sistema de policiamento comunitário um pouco pelo país. O porta-voz da PRM na Zambézia, Ernesto Serrote, em declarações exclusivas ao «Diário
da Zambézia» reconheceu os erros que a sua corporação teve na fase de selecção dos candidatos para o patrulhamento dos bairros. “Até pessoas sem conduta moral que em alguns momentos pilhavam os cidadãos, saqueavam os bens das pessoas ao em vez de protege-lo estiveram nesta polícia”. Dai, segundo Ernesto Serrote, o policiamento comunitário, nesta fase que se segue “deve ser constituído de pessoas mais idóneas dentro das suas zonas residenciais e a partir dai envolverem-se no controlo de entrada de pessoas de conduta duvidosa e para de seguida canalizarem aos agentes da lei e ordem”. Se essas pessoas idóneas seleccionadas no seu bairro
constatarem que haja indivíduos ou grupo de pessoas de comportamento estranho que
alugaram por exemplo de determinada casa num determinado bairro, “caberá a essas pessoas
seleccionadas remeterem o caso unidade policial mais próxima” – explicou Ernesto Serrote para
depois acrescentar que o trabalho de policiamento comunitário não é o patrulhamento é recolha de comportamento de pessoas para a sua posterior canalização a polícia.
Ainda segundo as explicações de Ernesto Serrote, para alguém lançar-se a rua para o patrulhamento precisa de ter as mínimas noções básicas sobre o policiamento, sob o risco de
atropelar as leis que regulam o sistema de policiamento como aconteceu com alguns que se
consideravam polícias comunitárias.
Neste momento segundo fez saber, os órgãos centrais do MINT estão envolvidos em debates
visando encontrar o nome a atribuir aos considerados polícias comunitários. (Rosário dos
Santos)

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Objectivos de Desenvolvimento do Milénio- Moçambique poderá não alcançar as metas!


O documento hoje apresentado em Maputo, elogia os esforços do país na componente
de expansão da rede de água, mas recomenda o reforço da coordenação dos diferentes
intervenientes do sector.

O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Ayuba Cuereneia, reafirmou o
compromisso do governo em melhorar o acesso e disponibilidade de água às cidades e sobretudo nas zonas rurais. Este ano, o número de ligações deverá situar-se nos cento e vinte mil, nas cidades de Maputo, Beira, Quelimane, Nampula e Pemba, facto que se traduz na cobertura de
seiscentas e quarenta e cinco mil pessoas com disponibilidade de água.

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A partir de Janeiro próximo Madal vai repor palmares na Zambézia


Quelimane (DZ) – A empresa Madal, com sede em Quelimane, província da Zambézia, cujas
actividades estão viradas a área agrícola, sobretudo no que se refere aos palmares, cultura que Zambézia outrora fazia parte de um dos potenciais produtores, vai fazer a reposição dos coqueiros atingidos pela doença do amarelecimento letal, por uma nova espécie de palmares
gigantes da variedade verde e resistente a doença, avançou ao «Diário da Zambézia» Emmanuel
Lourenço, director agrícola daquela empresa. Segundo a fonte, a substituição vai arrancar já no próximo ano, tendo já sido distribuído no presente ano junto do sector familiar cerca de 60 mil toneladas de sementes em dois distritos da província, sendo 20 mil para o de Inhassunge no posto administrativo de Gonhane e 40 mil para o de Micaune, isto em Chinde.
De acordo com Lourenço em 2008, a Madal pretende distribuir mais 10 mil plantas em cada um dos distritos, sendo os de Inhassunge no posto administrativo de Mucupia, Maquival, em Nicoadala, em Namacurra será no posto administrativo de Macuze e finalmente em Bajone, isto no distrito da Maganja da Costa.
Em relação ao viveiro da empresa, Lourenço disse que para além dessa variedade, “a Madal
plantou em 2006, 27mil plantas e no próximo ano pretende plantar 104 plantas, dos quais 60 mil, serão canalizados ao sector familiar”, disse a fonte.
Recorde-se que a província da Zambézia, está sendo assolada pelo doença do amarelecimento letal do coqueiro nos distritos de Quelimane e Inhassunge.
Com o aparecimento desta doença, muitas famílias cuja a renda familiar provem do coqueiro,
já sentem debilitadas, isto porque o palmar deixou de produzir e anos após ano, este vai desaparecendo.
No seio do governo, e graças ao fundo do Millenium Challenge Acount, já surgem também planos
para reposição do coqueiro nas províncias da Zambézia e Nampula no norte do país.
A ansiedade das populações é maior, mas antes disso, a Madal está na dianteira, para mostrar quão tem em termos de potencial do coqueiro. (Maria Carlos)

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A OPINIAO DE VIRIATO TAMELE

Caro Presidente!


Os líderes sindicais africanos reunidos a 9 de corrente mês em Windhoek criticaram a forma em
que a CE está a conduzir as negociações dos APEs. Os sindicalistas apelaram a CE mudar o curso das negociações de forma a que os interesses dos ACP sejam respeitados. Através de um manifesto endossado por líderes sindicais da COSATU da África do Sul, TUC de Ghana,
ZCTU do Zimbabwe, FTU de Botswana, UUSTM do Níger, USTB e CGT de Bourkina Faso,
NLC da Nigéria e COTU do Kénia disseram que as promessas de ajuda dentro do pacote dos APEs é um mito.
Esta posição, conscidiu com o encontro dos Ministros de Comércio da ACP que se realizou em Bruxelas que é considerado um ponto crucial para as negociações.
No entanto aqueles líderes estão cientes de que apesar da CE reconhecer a impossibilidade de
se alcançar um APEs total não deixou de lado os assuntos que os países em desevnvolvimento
querem ver esclarecidas na OMC antes de serem negociadas – investimentos, compras de
governo, políticas de competição e serviços públicos.
Aqueles sindicalistas acrescentaram que a liberalização das tarifas de bens, incluindo os
agrícolas irá pôr em causa a existência do sector familiar e as indústrias emergentes o que
poderá ser o início de mais um desastre para as economias já enfraquecidas. E ainda a perca
dos rendimentos fiscais do governo irá afectar o já deficiente funcionamento das instituições
governamentais sobretudo a sua habilidade em investir na educação, saúde, e outros
serviços básicos cruciais para o desenvolvimento.
Por outro lado, no mês passado durante a reunião do Comité do Comércio Internacional (INTA), o Comissário Mendelson criticou as propostas apresentadas pelos ACP. Ele se opôs a proposta de
liberalizar 60% num período de 25 anos alegando que a OMC iria rejeitar e ainda reafirmou a
necessidade de APEs total o que segundo ele iria permitir que a CE lidasse com o financiamento do FED nos compromissos que forem assumidos pelos ACP no âmbito dos APEs.

Sr. Presidente!

A continua alusão de ligar as negociações de livre comércio ou da liberalização de comércio que é
a essência dos APEs como a ajuda, financiamento ou um outro instrumento de apoio não tem
nenhum sentido e os sindicalistas disseram que as promessas de compesação não passam de
promessas infundadas. O mesmo manifesto termina dizendo que “as partes das negociações não devem se esquecer de que prazo das negociações a 31 de Dezembro não faz parte do percurso de
desenvolvimento sustentável”.

Sr Presidente junte-se aos sindicatos E Não assine os APEs

Viriato Tamele

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CRÓNICAS DE PROFETA A TERRA CHUABO.

Vindas do fim do Mundo Décima nona carta ao meu amigo “Mavirigano”!

Caro amigo “Mavirigano”!

Onkossa mabasaga (Estas a fazer meu trabalho)? Como avançar assim mano? Porque estas a “zugunear” a sua cara quando falo consigo? Seja coerente Mano. É necessário estabeleceres um
plano diário com questões e possíveis respostas a suas actividades. Porque fazes as coisas pelas superfícies sem te inteirares do seu interior?
Se mudares a sua situação, estarás a influir no meio de outras pessoas e estas compartilharão o seu ponto de vista, dando lugar a um sistema de relações humanas. Há uma pergunta que eu sempre lhe quiz fazer, e acho que esta é a única e indivisível oportunidade: Porque razão tu vais mais além donde começaste sem respeitar as regras?

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