A Politécnica» gradua mais de 550 técnicos superiores

“O País regista um incremento de graduados do ensino superior”, mas “ainda é insuficiente o número de graduados que, anualmente, são colocados no mercado de emprego” – Aires Aly, ministro da Educação e Cultura

Maputo (Canal de Moçambique) – A Universidade Politécnica, designada abreviadamente «A Politécnica», graduou, na última Sexta-feira, em Maputo, mais de 550 técnicos superiores para as de áreas Engenharia Civil, Psicologia, Direito de Empresa, Informática de Gestão, Turismo e Ciências da Comunicação.
Os graduados desta instituição de ensino superior dw que é Reitor o Professor Doutor Lourenço do Rosário, foram chamados a encararem os distritos como uma oportunidade de emprego e um campo de aplicação de conhecimentos para a promoção do desenvolvimento do País.
A cerimónia de graduação contou com a presença do Professor Doutor e Secretário-Geral Adjunto das Nações Unidas, Carlos Lopes.
Segundo o ministro da Educação e Cultura, Aires Aly, “o País regista um incremento de graduados do ensino superior”, mas “ainda é insuficiente o número de graduados que, anualmente são colocados no mercado de emprego”.
Ao reconhecer tal défice de graduados no mercado do emprego, apesar das “ondas” de graduados todos os anos em diferentes universidades do País, Aires Aly, afirmou que “o governo continua a concentrar os seus esforços na formação qualitativa de docentes e pesquisadores para melhorar a qualidade de ensino”.
Nessa óptica, de acordo com o governante, a melhoria da qualidade de ensino no País é encarada pelo Governo “como uma das medidas para fazer face aos desafios da Integração Regional que se impõem localmente e a aderência às reformas curriculares e avanços rápidos na revisão dos graus académicos de modo a ajustá-los aos de outras nações da região austral”.
Ainda de acordo com Aires Aly, uma das formas para a concretização dessa e outras pretensões, “o Governo aposta na atribuição de bolsas de estudo para pós-graduação e aos candidatos à docência".
Todavia, o titular da pasta de Educação e Cultura, disse que “as reformas curriculares e avanços na revisão dos graus académicos irão permitir que os quadros nacionais compitam em pé de igualdade com os técnicos superiores formados em outros países da SADC” e “os graduados devem concentrar as suas atenções para os distritos como uma oportunidade de emprego e também como um campo de aplicação de conhecimentos na promoção do desenvolvimento do País”.
Por seu turno, o Professor Doutor e Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas, Carlos Lopes, ao usar da palavra na cerimónia de graduação daqueles técnicos superiores, disse que as nações do mundo, de forma conjugada, devem conjugar os seus esforços para fazer face aos “problemas comuns tais como: o terrorismo, criminalidade, as doenças endémicas, entre outros”.
Na sua locução, Carlos Lopes, acrescentou que “os desafios da globalização criaram novos níveis de complexidade, provocando tensões no seio dos mecanismos colectivos de resolução de conflitos”.

(Emildo Sambo)