A açucareira de Marromeu, localizada no distrito do mesmo nome, norte da província de Sofala está a debater-se com a falta de técnicos

A açucareira de Marromeu, localizada no distrito do mesmo nome, norte da província de Sofala está a debater-se com a falta de técnicos qualificados para imprimir a dinámica necessária. Com cerca de 8 mil trabalhadores, menos de uma centena tem qualificação específica para as necessidades de crescimento da empresa.

A instituição possui um plano de expansão e de melhoramento do rendimento nos próximos anos. “O que nós queremos é que até 2010 tenhámos alcançado a capacidade máxima da açucareira que é moer um milhão de toneladas durante um ano, para a produção de 110 mil toneladas de açucar por ano, onde 40 mil seriam de açucar refinado, ou seja branco e 70 mil do açúcar castanho, para os mercados nacionais e internacionais”.

“Para alcançarmos estas metas necessitámos de pessoal qualificado que infelizmemente não existe em números desejáveis. Neste momento estámos a produzir cerca de metade do desejado”

Quanto ao recrutamento de força de trabalho qualificada, a Companhia tem recorrido às Universidades Eduardo Mondlane, Pedagógica e à Escola Agrária de Chimoio, cujos memorandos de entendimentos foram rubricados recentemente.

Potencialmente nova, com apenas sete anos após a sua reabilitação depois de décadas de paralização devido a guerra, a fábrica está a enfrentar dificuldades para manter o seu ritmo constante de fornecedores de matéria-prima, insumos para cana, herbecidas.

“Também temos um país com grandes necessidades de capacitação técnica, não só no sector açcucareiro. Nós temos neste momento grande ofertas de emprego e pouca oferta de trabalhadores qualificados para aquilo que precisámos em alguns postos específicos”.

No ano passado foram produzidas 65 mil toneladas, sendo 25 refinado e 40 mil amarelo. Há dois anos atrás a produção foi de 59 mil toneladas. “Gradualmente vamos aumentando a nossa produção. Para este ano a produção não devera estar muito acima das de 65 mil toneladas do ano passado”.
A empresa tem estado a formar os seus trabalhadores na tecnologia do ramo açucareiro com vista ao melhoramento dos rendimentos agríicolas e insdustrial que possam elevar cada vez mais os índices de produção para os índices desejados.

Fonte:O País