Boas Manuel
Li o seu escrito e quero somente fazer um reparo! (Acrescimo) que, eventualmente podera contribuir para a redefinicao das fronteiras de "estudo" ou ao contrario disso, para a definicao mais rigorosa dessa mesma fronteira!
A dada altura quando estudante , vivi numa das residencias estudantís e confesso que foram os anos da minha vida que mais me marcaram. Marcaram me nao necessariamente pela posetividade, mas pelo facto de ter neles convivido e vivido diferentes habitos e costumes, diferentes culturas e tradicoes, e porque nao, diferentes identidades. A residencia a que me refiro localiza-se dentro de uma das cidades Capitais de Mocambique, portanto, dentro na zona Urbana.
Ao lado do meu quarto estava um individuo que nao vou sitar o nome (Em nenhum momento), alias, ate porque "... ja nao me lembro do nome dele..." o importante é que, ele é Mocambicano e actualmente Jurista em servico do Estado Mocambicano. Durante os 5 anos de convivencia em nenhum momento alguem se queixou do seu caracter, dos seus fazeres. E normalmente ele nao consumia Suruma, mas, quando se avisinhacem os testes, naquelas noite em branco dedicadas ao estudo (as ditas DIRECTAS) ele apoiava-se a Suruma para contornar o sono e o cansaco, e vezes ate estudava 48h sem pousar na cama, e tinha um excelente desempenho! Estudante brilhante, notas brilhantes, humilde de verdade, sem problemas com as pessoas, sabedor, e gestor dos seus saberes (mesmo que adquiridos sob efeito da suruma, os conhecimentos permaneciam nele). Terminou o curso e por acaso conversei com ele, DEIXOU DE FUMAR SURUMA. Hoje é um trabalhador, Pai, Chefe de Familia.
Acho ser oportuno questionar também, até que ponto a droga (no caso vertente, suruma) pode a ser considerada droga?
Tens um assunto muito fino por tratar, e acredito que com a entrega e dedicacao a que te tens oferecido as questoes penumbrosas, com a ajuda de todos, saberas encontrar uma solucao (quica), a mais racional. A que represente a realidade para Mocambique.
35 minutes ago
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