Saturday 30 July 2011

No período da luta anti-colonial

Documento divulgado pelo Departamento de Estado americano revela posição ambígua de Kenneth Kaunda



Pretória (Canalmoz) – Na nossa edição de ontem, fizemos referência à divulgação, pelo Departamento de Estado norte-americano, do 28° Volume de documentos relacionados com a política externa norte-americana no período compreendido entre 1969 e 1976. Do vasto número de documentos, consta o “memorando” de um encontro realizado na Casa Branca a19 de Abril de 1975, entre uma delegação zambiana chefiada pelo presidente da Zambia, Kenneth Kaunda, e o presidente norte-americano, Gerald Ford. Kaunda fez-se acompanhar do ministro dos negócios estrangeiros zambiano, Vernon Mwaanga, do assessor presidencial, Mark Chona, e do embaixador zambiano nos Estados Unidos, Siteke Mwale. Presentes estavam ainda o secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, e o seu assistente para os assuntos africanos, Nathaniel Davis.

O “memorando” deixa transparecer de forma clara a intenção de Kaunda em obter apoio americano para a UNITA na sequência do golpe de Estado de 25 Abril em Portugal.

Kaunda pretendeu criar a impressão entre os seus interlocutores de que a Zâmbia não havia apoiado a UNITA antes desse golpe, mas que também “não a havia ignorado”. Contradizendo-se, Kaunda disse depois que a Zâmbia havia proposto o reconhecimento de Savimbi pela OUA, acrescentando que os dirigentes do partido então no poder na Zâmbia, a UNIP, “haviam ficado impressionados com a sinceridade e honestidade de Savimbi”.

Diz o “memorando”que durante o encontro na Casa Banca, Kaunda alegou que não era somente a Zâmbia que tinha essa opinião de Savimbi. Segundo ele, Samora Machel partilhava da mesma opinião.

Rezam os factos, que a Frelimo apostou sempre numa tomada do poder em Angola pelo MPLA. Já depois da independência de Moçambique, a Frelimo enviou tropas e equipamento militar para defender as forças de Agostinho Neto, em Luanda. Em livro de memórias publicado recentemente, Sérgio Vieira revelou que o governo moçambicano havia enviado para a capital angolana os chamados “órgãos de Stalin” para assegurar a vitória do MPLA na contenda que envolvia a FNLA e a UNITA e respectivos aliados.

A uma pergunta do presidente Gerald Ford se havia “diferenças ideológicas substanciais” entre os líderes angolanos, Kaunda respondeu que “o MPLA e o seu líder, Neto, seguem a linha de Moscovo” e que “o MPLA é financiado por Moscovo”.

Lê-se ainda no “memorando” que Kaunda alegou que os líderes da África Austral haviam concordado que Savimbi deveria ser o futuro presidente de Angola, mas que a ideia “não havia ainda sido apresentada a Savimbi”. Kaunda salientou que “independentemente do resultado das eleições a terem lugar em Angola, Savimbi será o presidente”.

A evolução da situação política angolana permitiu que Kaunda se evidenciasse como o líder da África Austral que mais se opôs à intervenção cubana em Angola, prestando à UNITA e ao seu líder, Jonas Savimbi, todo o apoio da Zâmbia.

À medida que os Estados membros da OAU iam reconhecendo o governo do MPLA, Kaunda, num volte face, declarou-se inimigo figadal de Savimbi e da UNITA, à semelhança daquilo que havia feito antes em relação ao COREMO, movimento moçambicano amparado pela Zâmbia desde a sua fundação em 1965, mas que depois do golpe de «25 de Abril», os seus líderes e quadros militares seriam presos e muitos deles entregues pelas autoridades zambianas à Frelimo para “julgamentos populares” em Nachingwea. Kaunda fez questão de estar presente nesta base militar da Frelimo em território tanzaniano para dar o seu aval aos ditos “julgamentos”. (Redacção)

Jovens da perdiz “molham” Dlhakama de lágrimas

Desde esta terça-feira, na cidade de Quelimane, Afonso Dlhakama, líder da Renamo, por sinal, o maior partido da oposição no nosso país, orienta a conferência nacional dirigida aos jovens e mulheres do seu partido.

O evento termina esta sexta-feira e reúne mais de duzentos participantes oriundos de várias partes do país. Falando aos presentes em jeito de abertura do evento a ser dirigido por ele próprio, o líder da Renamo começou por criticar a maneira como as mulheres são tratadas neste país.

Aqui, Afonso Macacho Marceta Dlhakama, disse não ser ético e muito menos regra dizer que as mulheres devem representar a percentagem mais baixas nos partidos, dai que conforme fez saber, as mulheres devem representar qualquer percentagem que for possível dentro das esferas políticas, desde que estas tenham habilidades e competências para as funções que lhes são incumbidas.

Num outro desenvolvimento, aquele líder disse que desde já o seu partido vai acabar com esta situação de percentagens das mulheres.

Para o líder da Renamo, as mulheres devem mostrar que são capazes de dinamizar as acções do partido e não ficarem contentes só porque representam por ai uns 30 porcento ou 40 porcento, apontou.

“Não lutem para cargos no partido”

Na mesma ocasião, o líder da Remano disse não ser boa pratica que as mulheres, mas desta vez associando aos jovens, que lutem para cargos dentro do partido.

Para Dlhakama, mulheres e jovens que procuram apenas trabalhar para granjearem confiança com a liderança do partido não têm futuro, por isso o líder apelou que “não vale a pena lutarem para serem deputadas da Assembleia da República, ou assembleias provinciais, todos devem, sim, lutar para tirar do poder este governo da Frelimo” - frisou o líder da Renamo.

Jovens pediram meios

Na mensagem apresentada ao líder do seu partido, os jovens filiados na Liga da Juventude daquele partido, não perderam a ocasião em pedir ao seu líder, meios de trabalho.

Nesta mesma mensagem, lia-se que os jovens tem vontade para trabalhar, mas esta vontade não é compensada com alocação dos meios de trabalhos.

“Queremos fazer chegar mensagens e decisões do partido aos colegas das zonas mais distantes do país, mas não temos meios” -extracto da mensagem apresentada pelos jovens da Renamo.

Atraso de Dlhakama

O encontro que o líder da Renamo está a orientar numa das casas de cinema desta cidade, deveria ter o seu início por volta das 9 horas.

Mas até esta hora, o líder ainda estava na sua residência, dai que pela ronda efectuada ao local, viam-se apenas os membros, mas Dlhakama nada. Só por volta das 12 horas é que se via o movimento de viaturas transportando seus homens da segurança fortemente armados.

No meio, estava Afonso Macacho, depois de ter “pendurado” seus membros naquela sala com tanto calor que até ele próprio quando entrou ficou com a camisa molhada.

DIÁRIO DA ZAMBÉZIA - 28.07.2011

Portugal vai mesmo avançar os 300 milhões de Euros para estradas em Moçambique

O presidente do Fundo de Estradas de Moçambique, Elias Paulo, garantiu hoje à Lusa que a CGD vai avançar os 300 milhões de euros para investimentos rodoviários no país. "Falei hoje de manhã com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e confirmaram-me que vão pagar o acordo", afirmou Elias Paulo.

O acordo celebrado, em Junho de 2009, pelo anterior executivo português com o Governo de Moçambique, para investimentos na área de infra-estruturas rodoviárias, estava a preocupar as autoridades moçambicanas, dada a crise financeira que se vive em Portugal. Estas obras tinham já sido adjudicadas, estando alguns troços rodoviários sob o encargo da Mota Engil e da Soares da Costa, empresas portuguesas.

RM – 28.07.2011

ANC considera Moeletsi Mbeki um dissimulado

O ANC, partido no poder na África do Sul, reagiu ontem às críticas feitas pelo analista político, empresário e irmão do ex-presidente Thabo Mbeki, chamando-lhe “desrespeitador e “dissimulado”, segundo noticiou a agência Lusa.
Maputo, Quinta-Feira, 28 de Julho de 2011:: Notícias

Numa palestra na segunda-feira no Pen Club da Cidade do Cabo, Moeletsi Mbeki criticou o Chefe do Estado, Jacob Zuma, e o líder da Juventude do partido, Julius Malema, classificando-os como “a brigada das danças e cantares que tomou conta do partido”, e salientou a total ausência de líderes com visão e sólidos valores morais na actual estrutura dirigente do Congresso Nacional Africano (ANC).

Moeletsi Mbeki, que é um dos filhos do falecido Govan Mbeki, que foi um destacado dirigente do ANC e prisioneiro político do regime do “apartheid”, entre 1964 e 1987, disse ainda na mesma palestra que o futuro da África do Sul já não conta com o ANC, nomeadamente pela falta de estatura dos seus actuais líderes e pela falta de vontade do Presidente da República em acabar com a corrupção.

As críticas de Moeletsi Mbeki são “infundadas, mal informadas, e uma manifestação de desespero na forma de reduzir a lixo o ANC, o seu presidente e o Governo”, disse à Lusa o porta-voz do partido, Jackson Mthembu, ontem à tarde em Joanesburgo.

“Para os sul-africanos lógicos e patriotas, a vitória por 64 porcento dos votos do ANC nas últimas eleições autárquicas, que se traduziram no controlo pelo partido de 71 porcento de todos os municípios, é mais uma indicação de que o ANC se mantém como o futuro da África do Sul e a única organização capaz de remediar os desequilíbrios do passado, coisa que só Moeletsi não vê”, refere Mthembu em comunicado.

O analista e empresário não poupou críticas ao partido no poder, afirmando que ele não possui capacidade para modernizar a economia e conduzi-la a um porto seguro em tempos de crise, comparando-o a “outros movimentos de libertação que chegaram ao poder e que se tornaram corruptos e incompetentes”.

“Tendo as suas raízes políticas no ANC, Moeletsi preferiu lamentavelmente não apenas trair os nobres princípios e crenças do seu pai e ícone da luta, Govan Mbeki, como decidiu ainda embarcar no papel de voz da oposição, em vez de dar uma contribuição no seio das estruturas do ANC e do Governo para a construção de um futuro melhor para todos os sul-africanos”, conclui o comunicado do Congresso Nacional Africano.

Letter from David

Dear Manuel,

As the summer break approaches, I am writing to thank you for all your support over the past few months, particularly in the run-up to the AV referendum. This victory was a crucial moment for our Party and our country - and it was only possible with the tireless campaigning of Conservative supporters across the country. We can be truly proud of the campaign we fought and the result we achieved. Our voting system is safe, and electoral reform is off the agenda for a long time to come.

As recent weeks have shown, being in government produces all sorts of challenges that need a clear response. The hacking scandal has been shocking in terms of the dreadful things that have happened, and profound in terms of its long-term impact. I hope you agree that with a Judge-led inquiry now being established; a proper police investigation under way; the BSkyB merger now off the agenda; and maximum transparency being delivered, we have dealt decisively with this issue.

Overall, I believe we can be proud of the progress we're making in government. In all the years in Opposition, I had a clear idea in my head of the kind of government I wanted to lead: one that thought about the long term instead of tomorrow's headlines; one that did the right thing by decent, working people; and one that restored Britain's standing in the world. In our actions of the past few months, we're making progress on all three fronts.

First, we're doing what's right for our country in the long term, however difficult that may be today. One of the big tests in recent months has been our plans to modernise the NHS. The decision to pause those reforms was the right one. It gave us the time and space to get the involvement and support of doctors and nurses, and we came back to the table with a package that is changed for the better, but not changed in its fundamental drive to make the health service more dynamic, efficient and effective.

We've applied the same long-term approach to pension reform. We all know that the pensions system as it stands is unsustainable, and that to duck this challenge would have been a dereliction of our long-term duty to this country. The decisions we have made on raising the pension age are tough, but right. However choppy the political waters may be as we pursue these plans, it is vital we stick to the course.

Second, we're doing the right thing by decent, hard-working people. Nothing so undermined the value of responsibility in this country than the woeful welfare system allowed to spiral out of control by the last government. That's why in June we launched The Work Programme, the largest-ever welfare-to-work scheme of its kind. We're bringing in a whole range of new providers and paying them on the results they achieve - getting people into work and keeping them in work.

We're also doing the right thing by the Equitable Life policyholders who were so cruelly let down. In Opposition we promised to help those people, and it's a promise we have kept. Last month the first cheques were sent out - the start of a three-year programme of payments totalling £1.5 billion.

And third, this is a government that is restoring Britain's standing in the world. In little over a year, through one Spending Review and two Budgets, we have restored this country's reputation for economic competence. At a time when the shadow of sovereign debt problems is falling across Europe, we can be more confident than ever in the action we are taking. Market interest rates in the UK - vital to encouraging the investment we need - are falling; in so many other countries they are rising.

Holding a Strategic Defence and Security Review when our inheritance was a MoD budget that was out of kilter by £38 billion was always going to be difficult, but we now have a long-term plan to deliver the right defence forces for Britain's future. Our plan to increase the trained strength of our Territorial Army from 14,000 to around 40,000 in the next few years is something that all Conservatives can be proud of.

And just as we have shown responsibility in our domestic affairs, so we are playing our part in global affairs. Along with our allies, we continue to enforce the UN resolution in Libya, protecting the civilians there from Qadhafi's murderous regime and pressuring him to go. In Afghanistan, we continue our efforts to pursue a lasting political settlement. The transition of security responsibility to Afghan control for selected districts throughout the country is just about to start and, in line with progress in this area, we have made some plans for modest troop reductions by the end of 2012, with the ultimate aim to have no UK troops in combat roles by 2015.

We have also made good progress in meeting our promises to limit immigration and stop powers being passed from Britain to Brussels without a referendum, and we have severely limited Britain's exposure to future EU bailouts.

So while the day-to-day of politics can sometimes be tough, I hope you can be proud that you have a government that does the right thing for the long term, that is on the side of responsible people, and that is restoring Britain's standing in the world.

I wish you and your families a relaxing summer.

With best wishes,
David Cameron signature

David Cameron

Friday 29 July 2011

Afonso Dlhakama face ao “aquartelamento” dos seus homens:

“Vamos agrupá-los para melhor controlo”
• E disse mais: “Se fosse para retornar com a guerra nem sequer anunciávamos que os quartéis serão nos sítios X ou Y”-Idem.


Quelimane (DZ)- Nos últimos dias, Afonso Dlhakama e o seu partido, a Renamo, tem vindo a ser matéria de debate. Tudo por causa da nova abordagem trazida em público por aquele líder aquando da sua visita a província de Cabo Delegado. E na última sim, a Renamo como partido saúda a decisão tomada pelos antigos guerrilheiros em sim, a Renamo como partido saúda a decisão tomada pelos antigos guerrilheiros em se “aquartelarem”.
E com é sabido que o líder da Renamo encontra-se na província da Zambézia, há três dias, eis que o nosso jornal procurou ouvir dele em torno deste caso.
Foram tantas horas de espera para que as pessoas mais próximas conseguissem falar com Afonso Dlhakama afim de falar ao nosso diário e também o mensal.
No terreno, a pergunta não deveria ser outra. Perguntamos ao líder da Renamo que intenções têm quando diz que vai abrir quartéis para agrupar os seus homens. Em resposta, aquele líder disse que o agrupamento dos seus homens, não tem intenção nenhuma de retornar com a guerra, mas sim, caso a Frelimo tente aproximar ou invadir os ditos quartéis a serem criados, ai sim, haverá “banho de sangue”-como ele diz.


Num outro passo, Dlhakama explicou que a maneira como a informação está a passar assusta o país, afinal, conforme explicou o líder da Renamo ao nosso jornal o agrupamento visa controlar melhor os seus homens expurgados do exército nacional criado no âmbito dos Acordos Gerais da Paz (AGP). Mais adiante a fonte sublinhou que “os homens estão ai a deriva, alguns tem armas, para evitar que eles com a frustração que tem andem ai a vandalizar bens de pessoas, decidimos agrupa-los em quartéis”-disse o líder da Renamo, para depois acrescentar que “não temos intenção nenhuma de voltar com a guerra, alias, não estou arrependido em ter assinado os AGP, mas o que a Frelimo está a fazer com os nossos homens no exército pode ser o fim da democracia no país”-rematou.

Já há locais definidos
Nesta mesma entrevista concedida por Afonso Macacho Marceta Dlhakama ao nosso jornal, questionamos se já tinha os locais definidos para os ditos quartéis.
Sem hesitações, o nosso entrevistado começou por apontar o distrito de Montepuez em Cabo Delegado, Mocuba na Zambezia, Gorongoza em Sofala e por ai em diante. “Os homens vão escolher um distrito onde querem ficar, por isso não se assustem, isto faz parte das estratégias da Renamo em não ver os seus homens a deriva, já que o partido no poder assim pretende”-clarificou o líder da Renamo.
Não é para retornar com a guerra? -Perguntamos ao líder da Renamo. E a resposta continuou aquela de sempre, “não meu irmão, para se fazer guerra não precisa anunciar que vamos agrupar homens no sitio X ou Y, mas digo lhe com franqueza, se alguém (Frelimo), tentar usar a FIR ou SISE, ai eles vão se aguentar sozinhos”-ameaçou o líder da perdiz.
Mais adiante, Afonso Dlhakama exibiu mais uma vez a sua musculatura dizendo que o seu partido não precisa de atacar a Frelimo morta militarmente, mas vincou que a Renamo sendo um movimento de guerrilha possui armas de diversos calibres e que podem fazer diferença no dia que a guerra eclodir neste país, embora não seja sua vontade.
Refira-se que o líder da Renamo encontra-se em Quelimane, orientando uma Conferência Nacional das Ligas da Juventude e da Mulher do seu partido, encontro este que tem o seu término marcado para esta terça-feira e dai, o líder começa um périplo pelos distritos desta província. (DZ)

Morrumbala já registou fraude nos exames extraordinários

Quelimane (DZ) - Os exames que vem decorrendo em todo pais, já mostram que nem todos alunos tiveram tempo suficiente para estudar. No segundo dia de exames extraordinários (terça-feira), na escola secundária 04 de Outubro de Morrumbala foi caracterizado por uma onda de fraudes académicas envolvendo os examinados.
Ao todo são quatro candidatos todos da 12ª classe que em plena sala de realização de exames foram encontrados na posse de telemóveis.
De acordo com o director daquele estabelecimento de ensino, Júlio Goiane o facto ocorreu durante a realização da prova de inglês onde a suspeita partiu dum candidato que na circunstância foi apanhado com um telefone celular nas suas mãos a digitar.
Júlio Goiane não sabe explicar se o candidato procurava ter respostas na base do telemóvel, mas referiu que foi a partir deste que os vigilantes de imediato levaram a cabo uma acção vistoria que culminou com a descoberta de mais examinandos na posse que celulares na sala de prova.
De acordo com o nosso entrevistado as provas dos quatro fraudulentos serão anuladas como rege o regulamento emanado pelo ministério da educação.
De um modo geral apesar das fraudes registadas ontem a nossa fonte considera que o arranque dos exames extraordinários foi bom. (Caetano Alberto)

Reunioes na Cidade de Quelimane

Quelimane (DZ) - Esta sexta-feira, a cidade de Quelimane acolhe muitas reuniões de diversos seguimentos.
Se por um lado os polícias reúnem-se com o seu ministro do Interior, Alberto Monjane, a o Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC), reúne autarcas para juntos verem o quadro da descentralização.
Por seu turno, o governo da província, reúne-se em mais uma sessão onde conforme o nosso jornal soube, a sociedade civil vai apresentar as questões saídas no encontro sobre o debate do Plano Estratégico para o Desenvolvimento da Província da Zambézia (PEDZ), um documento que traça o futuro desta província.
Por outro lado, termina também esta sexta-feira a Conferência Nacional das Ligas da Juventude e da Mulher ao nível do partido Renamo, encontro este que está sendo dirigido pelo próprio líder do partido.
Enfim é uma sexta-feira de reuniões atrás de reuniões. O importante é que estas reuniões produzam algo para o pais, não apenas justificar fundos. (DZ)

Comentário de um leitor atento

Caros,
Sou leitor assíduo do Jornal da Zambézia, quando possível, gosto de interagir em alguns artigos, quero nesta minha explanação, agradecer o corpo de jornalistas que o jornal possui, a seguir parabenizar ao PhD, Manuel de Araújo, pelo título alcançado, alias a Zambézia tem muitos destes, mas a política nacional não os deixa mostrarem seus dotes, quero acreditar que o Dr. Manuel de Araújo conheça o Dr. Pascoa Muibo, se não, procure conhecê-lo. Aquém também elogio pela foram sábia como abordou os temas sobre os Mega Projectos em Moçambique na perspectiva Sociológica, Dr. Muibo é natural de Namacura.
Não conheço DR. Manuel de Araújo em carne e osso, mas seus artigos já li tantos, até um pouco do seu curriculum conheço. Ele é muito democrata, daí associo-me ao artigo patente na edição nº 1074, de 25 de Julho, coincidentemente, data em que celebra-se o dia da vila de Nicoadala e da Vila de Mucupia (a sede do Distrito de Inhassunge), esta última de onde sou natural. Apesar da data ao nível da Vila de Mucupia, tenha passado despercebida pelo Diário da Zambézia, mas espero que da próxima esse meu "querido" jornal não esqueça Mucupia.
Na capa da edição 1076, está plasmado um artº tão relevante para um debate político "Dhlakama recebido às escuras ontem (terça-feira) em Quelimane", espero que o DZ se inteire com profundeza, porque é matéria tentadora da instabilidade política no País.
Tenho dito, muito obrigado.

Friday 22 July 2011

Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais

Av. Romão Fernandes Farinha, 1279, R/C; Caixa, postal 1092, telef. nº + 258 21 404905/6, E-mail- cemode@teledata.mz, Maputo - Moçambique




Excelentíssimo (a) Senhor (a)



O Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais (CEMO) em parceria com a Embaixada do Japão têm a honra e o prazer de lhe convidar para participar num “Café Diplomático” em forma de palestra, cujo o tema será:



“As Relações entre Japão e Moçambique: Lições, Desafios e Perspectivas”

Orador: Sua Excelência Susumu Segawa (Embaixador do Japão)

Comentador: Eng. Carlos Lucas (Académico)
Moderador: Dr. Manuel de Araújo (Presidente do CEMO)



O evento irá decorrer no Sindicato Nacional de Jornalistas sito na Av. 24 de Julho nº 231, na Quarta-feira, 27 de Julho de 2011, pelas 17 horas.



Entradas Livres

Thursday 21 July 2011

Campbell accuses Cameron of lying as war of words deepens



....By Ian Dunt

David Cameron and Alastair Campbell were at loggerheads today over the prime minister's assertion that the former director of communications had falsified documents.

Mr Cameron made the allegation during a heated exchange with Ed Balls in the wake of yesterday's phone-hacking statement in the Commons.

"Things can get very heated in the Commons, and things get said which shouldn’t be, but our system does depend on the public trusting ministers to tell the truth at the despatch box, and what Mr Cameron said is not true, and he knows it is not true," Mr Campbell wrote on his blog.

"I have a lot of respect for anyone who puts their head above the parapet and goes high up in politics and despite our very different beliefs and values, that includes David Cameron, because I know what a tough job he has. But he cannot make statements like the one he made yesterday, under parliamentary privilege, and expect me just to sit there and take it."

The accusation presumably related to accusations that Mr Campbell 'sexed-up' a dossier on Iraq in the run-up to the war.

The Hutton inquiry largely exonerated the former director of communications at Downing Street, but most commentators branded it a whitewash.

Mr Campbell has written to the Cabinet secretary asking for the government to produce evidence to substantiate the claim.

MPs cannot be sued for libel while making statements in the Commons due to parliamentary privilege.
..

A minha reaccao a mensagem do Hortencio Lopes a proposito do meu doutoramento!

Depois de ler a carta de um Guarangense (o Hortencio Lopes) a proposito do meu doutoramento, fiquei tao emocionado que pensei para os meus botoes! 'O que e que posso fazer para agradecer ao meu bairro pelo carinho com que me tratou ao longo desta longa e ardua caminhada? E que sou daqueles que acreditam que a caridade comeca em casa e que sim, os santos fazem milagres em casa! Esta ideia vem me perseguindo desde que um dia ao visitar a Dona Eugenia, esposa do senhor Chaimite, ela disse: 'meu filho! Porque e que voces nos abandonaram? Nos vos mandamos para a escola para estudarem e virem ajudar-nos! Vejam como esta o nosso bairro- abandonado e deserto! nao sejam como os corvos! Curioso perguntei, vovo, corvos? No seu jeito caracteristo de catequista respondeu! 'Sim corvos, porque, durante o Diluvio, Deus mandou ao corvo para vir a terra verificar se a agua ja tinha secado! Quando o corvo chegou a terra, viu tantos corpos de animais em putrefaccao, que pensou para seus botoes! Para que voltar se tenho tanta comida aqui? Deus vendo que o corvo nao voltava, teve que mandar a pomba, que veio a terra, constatou que a agua tinha secado, voltou com a boa nova, tendo trazido de volta um ramo de oliveira, sinal de que as plantas estavam a crescer- razao pela qual a pomba e o simbolo da paz e da esperanca!!

Voces foram estudar, encontraram boas condicoes la e esqueceram-se de nos e do vosso bairro!-rematou! Confesso qe naquele preciso momento cairam-me lagrimas! E essa historia nunca mais saiu da minha cabeca!



Caro Hortencio! Caros Guaranjenses, Caros Coalanenses!



Faltam-me palavras para descrever a emocao que me invadiu ao ler a tua/vossa simples mas significativa mensagem!



Obrigado! Gostaria de partilhar um sonho: criarmos um Centro de Saude no Guarange! Esse poderia ser um primeiro gesto, quica o primeiro de varios. Seria o nosso singelo contributo para o bairro que nos viu nascer e tao carinhosamente nos tratou!



O Plano e simples: recuperamos a cooperativa de consumo ou uma outra infrastrutura: 2-Alugamos ou compramos a casa da falecida Dona Sutia, que se encontra em frente da cooperativa de consumo e entre as casas das falecidas vovos Victoria e Eugenia! A casa da Dona Sutia esta abandonada desde a morte da viuva Sutia a sensivemente dois anos!

Nao e uma ideia acabada, mas penso ser um gesto qu pode ser melhorado e replicado! mais tarde podemos terminar o murro do cemiterio de Coalane, o murro da Igreja de santos Anjos de Coalane, a pintura de Igreja, o hospital de Coalane, o asilo, o infantario (que a UP levou)! etc etc etc



Aguardo vossa resposta a este desafio!



Vou partilhar este desafio com os medicos que nasceram, viveram ou cresceram no bairro: Drs Almajane, Frederico Brito, o jovem que esta em Chitima (neto do velho Roque e filho da Tia Victoria)! Ainda podemos contar com o 'vizinho' de bairro, Hugo Cajumbe! Etc etc etc



Apelo particular vai para os filhos do Guaranje: O Geografos e Demografo Mestre Lima, o Engenheiro de Construcao Civil (Floriano e outros), a Ritinha em Londres, os especialistas em gestao de incendios, os irmaos Taveira (Renato e Laurindo), geologos (Ze Magalhaes e Feitio), Padre Abilio, a Mana Lucia (MINEC), Sergio Salgado, Eduardo Inzezela, e outros quadros que podem dar uma mao! Nao vou mencionar meus irmaos porque para estes nao ha escolha: e obrigatoria a contribuicao! (ditadura do mais velho! (joke)

Temos juristas que nos podem ajudar a recuperar o edificio! Temos pedreiros e carpinteiros! Por exemplo, o Tonito Mendes Lima e um Pintor de Mao Cheia, e pode audar-nos a pintar os dificios!

Vamos amadurecendo a ideia! Logo que regressar a patria, vou convocar uma reuniao de todos os Guaranjenses e amigos do Guaranje para amadurecermos a ideia!

E esta ai a minha provocacao!

Pelo Guarange, pelo Coalane todos juntos! MA
Manuel de Araujo

www.manueldearaujo.blogspot.com

"MAXIMIZE HAPPINESS, minimize suffering!"

A Oipniao de Hortencio Lopes


Caro mi Hermano e compañero de trincheira
Caros Guarangenses na diaspora
Carissimas e carissimos co-bairranos

A ideia e o desafio que o nossa Dr. nos lança julgo ser algo a cogitarmos. Guarange, ou seja, a missão de Coalane é o nosso berço, foi lá onde nascemos, brincamos o tic.tac, neca, jogamos berlindes, o fotbol, pescamos pendhe e mukaje em Nhamathanda, comemos chindu em Nhamalua, e foi lá onde apanhamos as primeiras reguadas para hoje sermos doutores e engenheiros.

Alguma coisa deve ser feita para tirar o Guarange e o Coalane da agonia em que se encontra. Coalane está palida e moribunda, aquela alegria que nós davamos já não existe, as cores que os jovens brindavam Capela com flores e arvores já não existem, a nossa Cooperativa ficou em ruinas.

Eu alinho a ideia do Mane, e que nos segue?

Aquele abraço

Lopes

Esta e uma foto memoravel! alguem pode fazer a legenda da imagem?

USA Primaries?

Breaking News Alert: Poll shows Romney ahead in GOP field, but with big vulnerabilities
July 21, 2011

Mitt Romney leads the wide-open contest for the 2012 Republican presidential nomination, but a new Washington Post-ABC News poll underscores his vulnerabilities, as well as Sarah Palin’s lingering power to shake up the race if she decides to run.

Rep. Michele Bachmann (Minn.) and Rep. Ron Paul (Tex.) are the only other candidates to score in double digits.

http://link.email.washingtonpost.com/r/GWSCIY/5C45JB/7OC4J/MAE96A/9BKUH/1G/h


For more information, visit washingtonpost.com

Wednesday 20 July 2011

A Opinião de Smokee Riba at sriba@hotmail.com

Governantes Camaleões: Não podem ser assim.
Por: Smokee Riba sriba@hotmail.com
Estava eu deitado na minha cama, apareceu na minha mente à imagem de um camaleão. Levou-me a reviver a minha infância; naquele tempo eu tinha muito medo do camaleão. Os meus amiguinhos quando gritavam “olha o camaleão” eu “zarpava” sem direcção. O recuo na minha infância criou-me curiosidade de perceber o animal camaleão. Sem demoras, pressionei o “On” do meu desk top, e decide navegar na “net”. Descrever um camaleão é complexo, acredito que os biólogos poderão concordar comigo, que nada sei sobre a biologia.
Segundo uma pequena pesquisa que fiz via google; os camaleões são animais diurnos, sem período de maior actividade na manhã, e no final do entardecer. Os camaleões não são caçadores activos e ficam horas imóves, esperando que uma presa passe por eles. Os camaleões vivem suas vidas solitariamente, e são bastante agressivos tendo uma caracteristica impar: mudar de cores de acordo com as condicoes e circunstancias no terreno. A mudança de cor tem um papel fundamental na comunicação, e durante lutas entre camaleões: as cores indicam se o oponente esta assustado ou furioso. Acidentalmente, a mudança de cor pode ajudar na camuflagem do animal. Se estiver entre folhas verdes, ficam verdes, se for amarelo, idem. Os camaleões deslocam-se lentamente. Alguns membros do nosso governo não diferem dos camaleões. Os camaleões conseguem obter grandes resultados, com a sua lentidão. O fracasso deve culpar o homem que destrói o seu meio ambiente. Deixo essa matéria com os cientistas da área. Alguns dirigentes, quando ha uma medida fracassada, culpam o povo de não contribuir com esforços e trabalho, chamando-os de marginais e dementes da pobreza. As decisões tomadas por governantes são de camuflagem, somente para esconderem-se duma situação quando se apercebem de que o povo está furioso ou para mostrar que estao fazendo alguma coisa para resolver o problema do povo. Por exemplo verificamos zig-zagues ou ping-pongs da Cesta básica. Que vergonha seus ministros. Por mim estão todos demitidos. O que dizem é verdade, o nosso governo não tem rumo. Senhor camarada Presidente Guebuza, o povo esta com fome, dizem. (Os jovens) estão a espera do fim do seu mandato! Por mais que tenhas boas intenções para seu povo, o seu governo estão cheio de camaleões. A sua equipa esta cheia de inúteis, beija mãos, lambe-botas, sabotadores e fala-fala.
A presa não conhece a cor exacta do camaleão, do mesmo modo que o povo não conhece a cor exacta do governo. Os nossos dirigentes comportam-se como inquilinos duma casa de aluguer. Quem nunca ouviu dizer, que não se deve investir na casa de aluguer, porque o proprietário aumentara a renda ou apresentara imensas razões para ter a casa de volta? Portanto, os inquilinos nunca fazem investimentos sérios na casa de aluguer, se o fazem é só para garantir um pequeno conforto: pintam as paredes internas, colocam algumas janelas partidas, um tangue da água (que no dia da sua saída levara consigo). Camaradas não podem ser assim. Porque comportarem-se como se estivessem num pais de aluguer, cujo dono tarde ou cedo voltará a terra?. Ate podem ter razão, muitas das decisoes dependem de certa forma de doadores, e os camaradas ficam imoveis, a espera da musica e comando dos doadres. Dançar 'country music', não é fácil, quando passou a vida a dançar makwaela, mapico, chiganda, etc, mas parce que somos camaleos que sao animais propicios para mudar de cor. As eleições vem ai, irão passar um pincel aos olhos do povo?
O meu velho amigo contou-me que, os portugueses, não admitiam que os 'pretos' estudassem para se sentirem inferiores eternamente de modo a que continuassem a ver o branco como superior. Semelhante e não diferentes dos nossos governantes que expandem a educação, mas sem qualidade, para que o povo fique distraído e eles aumentem seu capital financeiro, adquirido das contribuições dos impostos, tornando-se superiores e divinos. Capital financeiro da poder, e ou nao e? A neocolonizacao de 'preto para preto' não tem rosto e e difícil combater. Uma estratégia maligna, mas o povo esta de olho.
Os filhos dos governantea, como provou a entrevista do Ponguane ao ministro da educacao estudam na melhores escolas privadas do pais, ou enta no exterior, enquanto o povo esta por baixo das arvores, sem carteiras, não sabendo escrever nem falar um pouco de português.
Estamos a assistir ao roubo de terras das populações, e a venda de terras, ignorando totalmente a lei e o preceiyuado na Constituicao da Republica. O estado/indivíduos (exemplo Dona Olga e família) estão a distribuir parcelas de terras em Malotane para os jovens poderem construir. Excelentes meus camaradas, mas aconselho a colocarem infra-estruturas básicas, ou reservar espaços para hospitais, campo de futebol, escola, banco, etc. para os filhos do povo!
Os jovens já não são caçadores activos, mas agem como camaleoes! Preferem ficar horas /dias imoveis esperando uma oportunidade, tornando-se agressivos contra outros jovens ou entre si. Pela sobrevivência ficam dias a programarem uma grande burla/ lambiagem. Os dirigentes, por sua vez, usam o sucesso de um jovem e apontam dedos aos que não tem tal 'sucesso' acusando-os de nada fazerem e de possuírem mentes pobres. Seus camaradas não podem ser assim, até dizem que vocês antigos combatentes tem direito a ficar ricos, claro, incluindo vossos filhos, cunhados e vossa rede de corruptos, não esquecendo as cunhadas, amantes e sogras que tornaram-se grandes latifundiárias. Camaradas libertaram o pais dos colonos brancos e tornaram-se colonos pretos. Afinal Nkavandame, o 'burgues' era reaccionario, visionario ou revolucionario?? Quem estava errado, ele ou voces? Da mesma forma que tiraram o colono branco, o povo cansado de tanta fome, humilhação nacionalizara vossos bens, como vocês fizeram com os colonos brancos portugueses. As mansões que estão a construir, os bens que estão a adquirir em detrimento do bem estar do povo serao nacionalizados. Os colonos portugueses, fascistas, burgueses, capitalistas, que os camaradas expulsaram, alguns regressaram a Portugal, outro pararam na África do Sul, Zimbabwe, etc. Quando o povo nacionalizar os vossos bens, onde irão parar seus camaradas?. Serão expulsos da vossa própria terra? Tomem cuidado camaradas, quando o povo tomar poder, estara fora do controle para a sua resolução.
Camaradas! Os níveis de desemprego sao assustadores! Moçambique tem 60% de desempregados enquanto que a Andora tem 0%, o Brazil 8.7%, Macau 3.5%. Nem preciso recorrer aos dados estatísticos. O índice de prostituição nas ruas de Maputo e consumo de álcool, roubos, crimes. Ate posso estar errado com apresentação desses fatores, mas também são alguns indicadores. Os dirigentes, em vez de ficarem com camaleões, inmoves a desenhar estratégias das estratégias, porque não adquirir algumas formula desses países para resolver os problemas do povo. O povo esta cansado de palavreado, aconselho a erradicar como fizeram com o slogan: Decisão tomada, decisão cumprida. A pobreza, é combatida com trabalho, e não com discurso fantoches. E preciso promover riqueza para o povo.
Camaradas não podem ser assim. Lutaram pela justiça, igualdade, e agora vocês estão tornando-se camaleão de verdade! Ladrões do povo.
Agora virou moda justificarem os fracassos com os problemas da conjuntura estrutura e econômicos ou crise econômica. O que tem haver incompetências com conjuntura ou crise econômica? Nem quero imaginar quando a mama Maria da Luz gasta com as suas visitas paralelas do seu esposo Armando Guebuza e donde esse dinheiro sai. Será que essas visitas paralelas servem de preparação para substituir o presidente da republica já que o seu mandato terminara daqui a 2 anos. Assim como a esposas de alguns presidentes se tornaram presidente da republica. E boa iniciativa, há muito trabalho de casa por se fazer. Prefiro nem tratar aqui, sobre a possibilidade do atirador da primeira balinha ao colono português entrar na ponta vermelha.
Ao vosso mando os polícias, não diferente do camaleão agressivo que espera uma presa passar, agridem os filhos do povo. Por exemplo, os trabalhadores da G4S que reivindicam os seus direitos ou seus salários e ajuste de salários magros. Não acreditam o que o povo é capaz para fazer uma viragem radical?
O objetivo fundamentalmente deste escrito é contribuir para o bem-estar da nossa nação, que o seu estado é sempre considerado de bom, com um crescimento econômico estável, mas segundo alguns economistas da praça “na realidade, não há desenvolvimento econômico”, porque “o crescimento que tem ocorrido no país deve-se as ajudas externas e a investimentos estrangeiros em capitais de vulto, que criam poucos postos de trabalho e contribui de forma insignificante para a poupança publica” e agricultura considerada a base do desenvolvimento ainda é praticada em pequenas escala por sector familiar, uma agricultura de subsistência e dependente das chuvas e, sobretudo, a “crescente riqueza do país tem beneficiado sobremaneira uma pequena elite”. O índice da criminalidade tem a crescer apesar de haver grandes esforços de alguns que realmente querem terminar com a criminalidade, mas tudo multiplica-se por zero por envolvimento de alguns agentes criminosos no seio da nossa polícia. Sobre estas questões prefiro não falar, mas quiçá numa outra oportunidade, porque são questões bastante delicadas que prefiro deixar para pessoas com “pilares no lugar” (com argumento de base e cientifico).
Não imaginem os danos psicológicos causados na caça do emprego na capital do Pais. Vários jovens do Rovuma ao Maputo emigram para a capital do Pais de forma a adquirir uma oportunidade que é difícil na sua na cidade, distrito, localidade. O sucesso do filho do vizinho, encoraja todos jovens do bairro a seguir o mesmo rumo-cidade de Maputo. Por isso Maputo esta cheio. Aqui vem contradizer o discurso político que é “jovens nos distritos”. Quem disse que o filho de pobreza não pode sonhar trabalhar no Banco Central e viver no predio de 33 andares? Contudo, os jovens querem estar nas suas províncias, (distrito ou cidade) mas as oportunidades disponível são de certa forma limitadas. O nepotismo, faz-se sentir por todas vertentes no que concerne a oportunidade de emprego para a camada juvenil ou ainda aos recém graduados internamente ou externamente, provocando fuga de cérebro de jovens Moçambicanos. Realmente é preciso ter muita coragem e amar a pátria para deixar uma só oportunidade de estar na diáspora. Por lado, os jovens regressam e arregaçam as mangas para erradicarem a pobreza absoluta em prol da geração vindoura. Não acreditam o que o povo é capaz para fazer uma viragem radical?
Os nossos dirigentes tiveram coragem de dizer nas câmaras, que Maputo não tem problemas de transporte, baseando-se no numero de carros que aumentam nas cidades Moçambicanas. Um deles teve uma boa iniciativa de promover bicicletas, para resolver problemas de transporte. Senhor ministro tem idéia o que é sair de Boane, Goba de bicicleta e chegar ao local de trabalho e ter que limpar a casa e cozinhar para os patrões? Que tal senhor ministério sair de bicicleta para seu serviço todos os dias? Que tal teus filhos pegarem machibombo para escola? Nem machibombo aceitariam muito menos chapa 100 e bicicleta. Somente para clarificar caro senhor ministro, devido a fraca capacidade de transporte urbanos muitos jovens estão amarrados com a banca, porque fizeram empréstimo para adquirirem um dubai. Muito deles já não tem um lar feliz, um sono tranqüilo. Já pode imaginar os porquês. Caros Jovens é melhor serem racionais e investirem em coisas concretas. Não compre carro porque o vizinho ou colega comprou um carro, isso se chama pobreza mental, nesse caso, eles têm razão de insultar mentes pobres.
Os ministérios estão compostos por perigosos, doutores incompetentes, passa-tempo, cunhadas, primos dos chefes, pessoas que se refugiam para garantir a reforma. Excelência presidente da Republica é preciso ganhar coragem e fazer uma reforma total no aparelho de estado e equipar com pessoas competentes e no devido lugar.
Agricultura é base de desenvolvimento, mas experiências nos últimos anos mostram que ainda não existe uma política clara capaz de criar um boom nesse sector. Apesar, de o atual ministro ser da área, mas nos parece que perdeu rumo devido ao tempo que passou a lidar com criminosos e acrescido pela sua arrogância. Nos anos 90, a província de Manica o sector da agricultura floresceu, com o modelo de governarão do ex governador Nhanca “boom foi facilitado pelo governador e sua equipa, que fizeram grandes esforços para reduzir as barreiras para os investimentos. Senhor ministro aproveita algumas boas praticas para o beneficio do povo, em vez de estrangular famílias inocentes. Não acreditam o que o povo é capaz para fazer uma viragem radical? No próximo mandato queremos cavalos-competentes, velozes! Que tal o próximo presidente ter um perfil do Obama? Ou Que tal se fosse Graça Machel? Eneias Comiche? Desculpa-me simpatizantes da MDM, Davis Simango ja mostrou que só compete para limpeza das dunas de chiveve e ser gestor da família, para não falar de Djakama que perdeu totalmente o rumo, tornando-se caranguejo (anda para frente-atras, esquerda e direita), o simbine e jegue voa e voa pelas artérias do Maputo);
Tchao até a proxima

A Opiniao de Smokee Riba

O meu Pais em crescimento ou aparentando crescimento?
Por: Smokee Riba
Confesso que ando bastante melancólico com a situação da vivencia dos jovens, que são motores inquestionáveis para desenvolvimento do Pais. Devido a não utilização dos motores (jovens), levou-me a rabiscar alguns pontos para reflexão e quiçá para influenciar os fazedores de politicas e estratégia.
Imagine uma casa feita de caniço e com algumas paredes rebocadas de argila e com tecto de capim, janela com vidro importados da China, porta de alumínio importado em Taiwan. Dentro da casa tem um televisor LCD de 30 polegares, uma cama importada da Malásia, computador Chinês (teclado com caráter chinês). A cozinha feita de capim que esta no quintal tem um fogão da Índia, pratos e talheres de Lisboa deixado pelo Patrão do pai depois da independência. O proprietário da casa tem um blackberry, um carro Dubai Mark II, é funcionário de uma ONG internacional, antes foi do estado contudo pediu férias sem vencimento. Sem rastos de duvidas, há um crescimento na casa e mudanças de vida. Antes, tinha somente os pratos deixados pelo patrão do Pai.
A principal questão é analisar se investimento feito na casa é correto? Chamariam isso da luta contra a pobreza? Todos irão concordar comigo que não. Portando esta é a realidade do nosso Pais.
O Pai deve investir em coisas básicas que por si só impulsionara o crescimento e desenvolvimento econômico. Participei num seminário que o orador disse que foi mal formado e convidou a todos participantes a imaginar os estudantes dos seus estudantes e qual seria o futuro desses? Convido a pensar em todas possíveis respostas. Em relação ao proprietário da casa deveria construir uma casa condigna de alvenaria e não apetrechar a casa de capim, que um dia todo investimento pode desaparecer com simples vendaval. Esse é tipo de investimento que o Pais esta passar. O aumento de carro esta sendo indicador de crescimento e desenvolvimento. Poixa! Isto é indicador de esbanjamento.
Por outro lado, estamos assistir expansão da cidade, sem infra-estruturas básicas tais como estradas, reservas para zona verde (estamos a destruir tudo que é arvore, nem pensamos na nova geração), campo de futebol, mercado, hospital, etc. Os jovens que deveriam assegurar a barra estão aguardando pelos deuses conceder-lhes mecanismos e oportunidades. Os juveniles caíram no abismo do slogan “Curte a vida mano ela é curta”, por isso, nota-se em Moçambique um jovem que dorme na cama made in Malásia dentro de um quarto com paredes verdeadas devido à filtração de água que sai da casa de balho do vizinho, correndo risco de contrair infecções pulmonares.
Jovem com carro de Luxo se alimentado porcamente e toma Green ou black whisky mas nem leite tem para tomar, ignorando totalmente a sua saúde. Por outras palavras nem se preocupa com a saúde para conduzir o luxuoso carro. Se os que deviam dar o rumo estão sem rumo e os jovens? Os jovens ficaram sem senso de poupança e investimento.
Para resolução de muitos problemas que o Pais enfrenta é necessário apostar na educação de qualidade e criar oportunidade para os jovens. Se não mudarem de atitude, assistirão a extinção de jovens na nossa pátria amada. Qual foi o segredo dos Ásia Tiger? Botsuana?

Quem poe o guizo ao gato em Lichinga?

Recebi de um amigo um email, alegadamente contem a reacção do Conselho Municipal de Lichinga em torno da noticia posta a circular sobre a proibição de saias curtas na cidade de Lichinga e que passo na integra:

" Cumpre-nos esclarecer que no dia 05 de Julho de 2011, o Conselho Municipal propôs a Assembleia Municipal a analise da Mendicidade, Prostituição Infantil e Poluição Sonora na cidade de Lichinga, onde a Assembleia Municipal , pela resolução nº 28/AMCL/SO/2011, DELIBEROU O SEGUINTE :

1. PROIBIÇÃO DA PRTAICA DA MENDICIDADE NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E A APLICAÇÃO DE UMA MULTA DE 200.000,00MT (DUZENTOS MIL METICAIS) AOS INFRACTORES.

2.PROIBIÇÃO DE ACOLHIMENTO DE PESSOAS PARA A PRATICA DE PROSTITUIÇÃO INFANTIL NAS CASAS DE HOSPEDES E PENSOES, AOS INFRACTORES APLICAÇÃO DE UMA MULTA DE 150.000,00MT (CENTO E CINQUENTA MIL METICAIS)

3. PROIBIÇÃO DA POLUIÇÃO SONORA NA CIDADE DE LICHINGA DE 2ª -5ª FEIRA DEPOIS DAS 20HORAS E AOS DOMINGOS DEPOIS DAS 24HORAS, AOS INFRACTORES A APLICAÇÃO DE MULTA DE 100.000,00MT ( CEM MIL METICAIS).

Portanto as medidas tomadas para o combate a mendicidade, prostituição infantiol e poluição sonora foram as que acabamos de citar , não constituindo verdade qualquer outra diferente destas três.
Assim gostariamos de reiterar mais uma vez que não constitui verdade que o municipio de Lichinga pretende banir a circulação de sais curtas na nossa cidade de Lichinga.
PELA ATENÇÃO, MUITO OBRIGADO

Lichinga 14 de Julho de 2011

Assina o Presidente

A Opiniao de Noé Nhantumbo

BOOM DA CONSTRUÇAO CIVIL EM MOÇAMBIQUE OU SURTO DE ÉBOLA?
Procurement estatal uma das suas origens?...
É preciso para com o assalto ao património do estado…

O PGR Dr. Augusto Paulino recentemente pronunciou-se sobre um facto importante relacionado com a explosão da construção de mansões sem uma origem clara dos fundos que sustentam tal actividade.
Nos países em que as autoridades governamentais estão atentas e empenhadas na defesa da soberania nacional e dos pressupostos de uma sociedade estável baseada no respeito das leis tais governos actuam proactivamente. Para tal montam mecanismos que permitem controlar e regular procedimentos e praticas nos diferentes domínios.
Nada acontece por acaso. Se há sinais preocupantes de enriquecimento ilícito no país as autoridades deveriam estar actuando n sentido de quebrar os ciclos em que se baseia actuação dos elementos que fomentam esta maneira de estar e agir.
Não se pode construir uma sociedade baseada no respeito da lei sem que quem governa se mostre empenhado de modo prático em oferecer exemplos inquestionáveis de uma maneira sóbria, ética e moral de agir. Temos de entender que a riqueza e um direito de todos mas que ela se deve obter da criatividade, trabalho e empenho dos cidadãos.
E fácil acusar ou lançar acusações para o ar quanto toca a defender que existe isto ou aquilo. E relativamente fácil descobrir que alguma coisa não esta correndo bem no pais e que algumas das fortunas exibidas tem origem na pratica de actos ilícitos. Em nenhum país um simples funcionário da das Alfandegas constrói palacetes e se faz proprietário de frotas de veículos de luxo. Em qualquer do mundo despertaria atenção como vivem alguns dos moçambicanos que não são mais do que funcionários do estado pois evidenciam possibilidades que não correspondem aos salários auferidos mensalmente. Existem casos que são fruto de poupanças e de um esforço em fazer aplicações oportunas do que auferem mas em geral a maioria mostra que são os esquemas extra salário que alimentam sua vida.
Em Moçambique há que diferenciar a riqueza ostentada por cidadãos de origem asiática com aquela exibida por outros moçambicanos. O comércio pode justificar rendimentos de uma certa dimensão mas outros rendimentos são claramente de origem duvidosa.
A tentativa do PGR é boa mas também indica que as autoridades moçambicanas estão trabalhando ainda pouco para entender a origem das fortunas ilícitas e por outro lado mostra que mesmo quando sabem do que está acontecendo estão manietadas de tal forma que se sentem impedidas de falar e acusar. Quem não sente que o PGR de facto não possui musculo suficiente para agir?
Temos uma situação em que as teias da corrupção, do tráfico de influências e dos pagamentos ilícitos está de tal maneira desenvolvida e enraizada que as dificuldades para as autoridades lidarem com este tipo de assunto se torna muito complexa. As barreiras para uma actuação isenta são enormes.
A teia que governa o procurement estatal e todo o sistema de gestão das participações do estado esta minada de elementos poderosos que controlam todos os passos que levam a tomada de decisões. O sistema judicial e os órgãos de administração da justiça não possuem nem independência nem poder para actuar como seria de desejar. Foi o sistema montado de democracia formal ,para inglês ver, que levou a este estado de coisas.
Quando uma empresa pública como a MCEL não consegue cobrar uma divida de comerciantes da praça como aparece escrito em alguns jornais e os mesmos comerciantes beneficiam de sentenças favoráveis para a aquisição de mais uma propriedade do estado num processo de alienação, isso mostra como é grave a situação. Como é que a justiça não consegue fazer com que tais comerciantes paguem o que devem ao estado?
Como e que quem decide sobre os processos de alienações de acções do estado em empresas toma suas decisões? Como esta organizado o sistema de compras de bens do estado?
A riqueza exibida tem alguma origem e não e necessário ser perito ou membro do FBI ou Scotland Yard para saber o que se passa.
Tem razão quem já disse que processos de atribuição de licença de operação de entidades que controlam as mercadorias que entram no país, Scanners, não intrusivos, são algo prenhe de conflitos de interesse. Tem também razão quem já disse que um país não se pode permitir ou existir como centro de fomento de promiscuidade e de proliferação de conflitos de interesse. Reina uma impunidade gritante perante factos comprovados de incumprimento do que está estabelecido.
É grave que as mais altas autoridades nacionais não olhem e procurem soluções rápidas para as claras provas de conflito de interesse que não param de aumentar.
Enriquecer e combater a pobreza é algo desejável e de promover mas é preciso que os políticos e governantes jamais se esqueçam que o país está promovendo enriquecimento ilícito e o aumento ou crescimento da pobreza. A demagogia política e populismo estão arruinando e afectando perigosamente as possibilidades e criar uma sociedade mais justa e democrática.
Face a ofensiva de enriquecimento ilícito muitos governantes e todos os que estão bem colocados nos esquemas que controlam e fazem a supervisão de operações importantes aproveitam-se de suas posições para meter a mão no saco.
Ao senhor PGR, Augusto Paulino saudamos pelo que disse mas também queremos lhe dizer que se não consegue cumprir o seu mandato de guardião da justiça no pais por razoes ligadas ao sistema de obediência implantado deveria ter a coragem de dizer aos moçambicanos que esta o cargo a disposição. Estamos numa situação de claro jogo do gato e do rato que já não se pode suportar.
O estado e os moçambicanos estão sendo lesados para a satisfação dos apetites de enriquecimento de emigrantes asiáticos, africanos e de toda uma gama de funcionários a todos os níveis que tomam, traficam e vendem ao desbarato o que a todos os moçambicanos pertence.
Assiste-se a um gritante assalto ao património do estado em nome de interesses inconfessáveis e da PGR pouco se ouve de concreto e menos acção ainda se verifica para parar com tais desmandos e abusos do poder.
Um país constrói-se todos os dias, com realismo e trabalho.
Alterar e mudar as coisas no país é possível mas requer muito mais do que discursos de ocasião.
Uma breve análise dos casos noticiados em todas as províncias sobre desvios e roubo de fundos estatais mostra a gravidade da situação. Os casos não conhecidos ao nível dos órgãos centrais não devem ser poucos. As manobras e atribuição indevida de empreitadas a todos os níveis e assustador. Um país não pode andar quando lhe desferem golpes hemorrágicos em todas as frentes.

Noé Nhantumbo

Licao da Vida!

Um rapaz pediu a Jesus um emprego, e uma mulher que o amasse muito.



No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anuncio de emprego.


Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do q eu, e foi embora.



No caminho, um garoto lhe deu uma rosa ....no ônibus ele chateado joga a rosa fora.



E ao chegar em casa briga com Jesus
É assim que me tratas? É assim que me amas ?




E vai dormir. Em sonho, Jesus lhe diz:


O emprego era seu, mas vc ñ confiou e desistiu antes mesmo de lutar; aquela rosa foi eu que te dei... inspirei aquela criança a lhe dar!!!

O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado, em vez de vc dar a rosa a ela, jogou fora.



Vc entendeu como Jesus age na sua vida?



Ele abre as portas te mostra o caminho mas a tua fé é tão pouca que desiste no primeiro obstáculo. Não desista confie que Jesus pode agir na sua vida.


Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé.



Passe adiante, já é um sinal que Jesus está agindo em sua vida!!!

A Opiniao do Professor Kuing Yamang: Os europeus correm contra o muro

Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o
Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:
1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo
social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os
europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam:
lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem
acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...
2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis
para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas
para financiar a sua assistência generalizada.
3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não
poderão pagar 'a conta'.
4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida
empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados
pela dívida e não poderão honrá-la.
5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos
'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da
pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que
criam riqueza.
6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando
mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza
limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos
são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são
encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.
7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e
sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o
abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... (negócio) da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos
ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos
sacas de arroz...
9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um
emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro
público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos
possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão
muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um
funcionário ineficaz do que um
desempregado...
10. Os europeus vão direitos a um muro de betão... a alta velocidade!!

O ultimo adeus as dores de cabeca e insonias com o SPSS!?

O 'Dream Team": Italia, Alemanha, Gra-Bretanha, Malawi, Mexico, China, Mocambique! A Globalizacao em accao!

Longe de casa, dos amigos e familiares, quando faltava inspiracao vinha a este lago e conversava com os patos! O meu obrigado!

Esta e para o mano Dino Foi: A componente Chinesa sempre presente!

Para quem foi a primeira chamada Post Doc? Advinhem!

A foto da pose ou a pose da foto?

A Opinião do Machado da Graça

Bilal e Naíma

A talhe de foice

Por Machado da Graça

Hoje vou fazer duas coisas que não costumo fazer nesta minha coluna: falar de um assunto que me toca muito pessoalmente e, por outro lado, falar de um assunto que me agrada muito.

Vou, portanto, falar do Bilal e da Naíma.

O Bilal é meu neto. Nascido há 4 meses. Filho da minha filha Sara e do seu companheiro moçambicano Sérgio. O mulatinho mais bonito que nasceu nos últimos 4 mil anos, mais ano, menos ano.

A Naíma é prima do Bilal. Nasceu pouco depois dele, filha do Nuno, primo direito da Sara, e da Helena Kok, uma jovem chinesa de Macau.

O que significa que, numa mesma família, e com um intervalo de poucas semanas, se misturaram, em nova gente, sangues da Europa, da África e da Ásia.

Coisa que seria impensável há poucas dezenas de anos. Coisa que mostra o muito que se avançou, em termos humanos, ao longo das últimas décadas.

Eu vivi toda a minha infância e juventude numa colónia onde os colonos brancos se consideravam, a si próprios, como uma raça superior, que olhava para os negros como pouco mais do que animais. Casamentos inter-raciais eram coisas fora desse mundo. Impossíveis de aceitar socialmente. Os mulatinhos que surgiam eram, praticamente sempre, frutos de relações entre os colonos solitários e as suas namoradas locais. Relações que terminavam, normalmente, com o casamento do colono com uma portuguesa branca para constituir família.

Não creio que em Macau, ou Hong Kong, ou qualquer outro local do Oriente, ocupado pelo colonialismo europeu, as coisas fossem muito diferentes. O mesmo se passando nas américas, entre colonos e índios ou entre colonos e os escravos negros, que para lá foram levados.

Portanto, as misturas de raças não eram, normalmente, actos voluntários de amor, mas sim mais um aspecto da sopremacia e abuso da tal raça, que se julgava superior, sobre as outras, com quem convivia nas zonas ocupadas.

Isto, a que estamos a assistir hoje, é, portanto, uma página nova na História da humanidade. O acasalamento livre e espontâneo, de pessoas de raças diferentes, que se unem em unidades familiares, significa um passo enorme em frente no relacionamento humano. Um passo que não é simples. As barreiras culturais e, principalmente, dos preconceitos são, muitas vezes, difíceis de vencer.

Mas é com estes passos que vai em frente esta coisa tão complexa, tantas vezes muito bela, outras tantas bem horrível, que é o ser humano.

Esta espécie a que todos nós pertencemos.

SAVANA – 15.07.2011

Foto de 'familia' dos graduados!

Tuesday 19 July 2011

My PhD Graduation Today: Thank you my friends! Mukuthando-Palhando, Thanking my ancestors for the protection and inspiration!

Hoje: Minha Graduacao no Reino Unido! Obrigado a todos por tudo!

Hoje: Minha Graduacao no Reino Unido!


Hoje recebi o meu diploma de Doutoramento no Reino Unido. Muito obrigado a todos os que directa e indirectamente contribuiram para que pudesse alcancar este objectivo na vida. Obrigadoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!

Friday 15 July 2011

Mano Zucula, Porque Guebuza anda de Helicoptero quando nao ha jet fuel?!

Excia, desculpe-me pelo atraso mental! Levei anos para perceber as verdadeiras razoes que fazem com que o nosso querido, amado, venerado e infalivel lider, o nosso Chefe de Estado, de nome Armando Emilio Guebuza, não viaje de carro pelo pais fora, mas sim de certos animais voadores convencionalmente chamados 'Guebhelis'. E que de facto, uma coisa e estar em Maputo e viajar entre o Piri Piri e o Mundos, entre o Sheik e o Havana Club, entre o Africa Bar e o Mafalala Libre, acordar babalazeado e dar opiniões, criticar - Coisas que nos outros, ‘ Apóstolos da Desgraca’ gostamos de fazer e outra coisa, e estar no pais real e verificar que não há estradas para andar, nem barcos para sulcar nossas avenidas fluviais (o Zambeze, o Chire, o Pungoe, o limpopo, o Incomati, o Rovuma, o Lurio, o Ligonha, o Chiveve) e muito menos 'Jet fuel' para por a roncar nossos (?) embraias e os caducos Boeings! Por isso e mais, Excia peco-lhe encarecidamente ‘camarada ministro’ para apresentar na próxima sessao do Conselho de Ministros, as sinceras desculpas deste famigerado ‘Apostolo Desgracado’ que teima em gozar dos seus direitos fundamentais consagrados na Constituição da Republica. Se não tiver a coragem de fazer chegar a minha missiva Excia, faca-me o grande favor de entregar ao ‘papagaiozinho’ ai da sessão que com certeza a fará chegar ao destinatario!

Excia, escrevo-lhe pedindo penitencia, porque pequei desgracadamente muitas vezes, por pensamentos, actos e omissões, ao criticar a postura patriotica do meu Chefe de Estado, que ao invez de construir escolas e mandar comprar carteiras e cadeiras para os continuadores da nação, para a seiva da nacao, gasta queria dizer investe o já parco 'Jet fuel' em (in)uteis visitas a projectos falidos (jatrofando)ou então, para lançar pedras de projectos que jamais verão o luzir da lua cheia, gazetando soberanamente as insageccoes patriotico-livingstonianas do mano Wa Mutarika, que ate tem sangue mocambicano! Jet fuel tão necessario, soberano quanto sagrado, que a nossa companhia aérea de bandeira a Late And Maybe (LAM) não consegue aprovisionar, mas que soberanamente e usado para fins quebrantarios, quer dizer partidários! Jet fuel Excia, que nao existe para o povo mas que existe para trazer a capital com fundos provenientes dos meus parcos impostos, a mana Veronica Macamo zambezianamente partidarizada! Jet fuel que serviria para comprar uma ambulânciazita, nem que de bicicleta fosse, para o hospital onde a Dona Ines, minha santa mãe, decidiu, sem me ter consultado dar-me a luz! Nao que dissesse não, a proposta do meu nascimento, mas acho que teria sido mais 'democrático' o processo do meu nascimento! Hospital esse Excia que o mano Garrido anunciou em pleno púlpito parlamentar, que seria erguido la para as bandas da Dona Ana mas que ate hoje continua letra morta! Hospital, onde vi a luz do dia, e que apesar de Provincial, de Provincial nada tem, senão o facto de estar localizado numa província, pois não tem uma ambulânciazita sequer e as aspirinas vem a conta gotas! E depois se espantam quando o Instituto Nacional de Estatistcas ou o UNICEF dizem que a Zambezia e a provincia que mais decresce e tem a ,ais alta taxa de mortalidade infantil do pais (250 nados mortos em cada mil qu nascem!

Excia, faca-me um favor, diga ao mano Manguele, que nos ate nem somos assim tão exigentes! Uma ambulanciazita de madeira servia, ou de barro, nem que fosse so para o ‘ingles ver’!
Excia, para que não pense que estou a escovar vou partilhar consigo alguns factos para provar o meu arrependimento por ter tomado uma atitute anti-patriotica e desgracadamente apostólica ao criticar a nova doença do nosso Chefe de Estado- que o mano Matusse descobriu- a heliotice!.

Excia, na va tentativa de cumprir com um dos mandatos de Nossa Excia, o de não termos medo de sermos ricos, de criarmos patos, e na tentativa de desferir golpes profundos na pobreza, abandonei voluntariadamente a 'ociosidade parlamentar' para me dedicar a materialização destas palavras de ordem que me inspiram noite e dia!

Assim Excia, tenho palminhado de lês a lês, a partes consideráveis desta chamada ‘perola do indico’ habitada não por cidadãos mas por 'maravilhosos habitantes'! Sim Excia, habitantes, porque cidadãos são aqueles que conhecem e exercem seu direitos fundamentais e constitucionais. Que saiba, infelizmente somos muito poucos!

Mas, dizia eu, Excia, que tenho usando os meios que por coincidencia maldita são ou deveriam ser supervisados pelo ministério que Vossa Excia superintende- o Ministerio dos Transportes e Comunicacoes, que por sinal o comandante-mor também já superintendeu! Oxala lhe siga as caminhadas, uma vez que se aproxima o Congresso!!

Dizia eu Excia, que tenho viajado a pe, de bicicleta, almadia (mwandia, sicarara, lancha, batelao puxados a mao, motor ou vento)! Tenho viajado pelo pais adentro e afora de motorizada, de carro, e ate de avião! Excia, e simplesmente deprimente, não fosse eu um ‘apostolo da desgraca-mor’!!

Porque sei que não e sua culpa, pois a conjuntura não ajuda, gostaria de ajuda-lo a visualizar o drama que nos outros, por azar seus concidadãos, queria dizer compatriotas, ou melhor co-habitantes, querendo implementar a risca as directrizes que Nossa Excia o Chefe de Estado deu a todos os moçambicanos, nomeadamente ‘não termos medo de ser ricos, criar riqueza e combater a pobreza (dando golpes fulminais), enfrentamos no nosso dia a dia, no sector dos transportes.

Excia, sabendo que tem pouco tempo para ler, não me alongarei, apenas darei alguns testemunhos vividos em primeira pessoa:

1-Há duas semanas tive que fazer o trajecto Quelimane-Mutarara-Quelimane via Morrumbala. Tenho que confessar que a primeira parte da viagem, nomeadamente o troco Quelimane-Zero foi uma maravilha. Confesso (na esperanca de que me perdoara) que pisei um pouco o acelerador, ultrapassando os limites preconizados no Codigo de Estrada, mas como sabia que em caso de um policia de transito me apanhar em flagrante delito, bastara uma 'quinhentada', não me fiz rogado, tanto mais que sabia que aquela velocidade me permitiria 'recuperar' o tempo que perderia nos trocos subseqüentes! Portanto metade da culpa para mim e a outra para si, camarada ministro!

Dizia eu Excia, que o martírio comecou ao guinar a estrada a esquerda, 0 kms do zero! Dizem que o outro lado, com destino a Mopeia melhorou, devido a ultima visita do infalivel! Convide ao todo poderoso para que nos visite mais vezes ou melhor mude-se para ca, como o fez o tio Afonso, quem sabe se assim nao seriam eternamente vizinhos e fumavam o cachimbo da paz! Quem sabe se mudando-se para ca, nossas estradas nao se transformariam em autenticas pistas de aviacao!

A estrada que a Dunavant, (uma multinacional que comercializava o algodão no Vale do Zambeze mas que já bateu com as asas devido a factores que nao importa relatar agora, por motivos ético-espaciais, mas que os apresentarei aos manos Inroga e Pacheco em próximas carta) regularmente procedia a sua manutencia encontra-se actualmente ao deus da Ra! A OLAM, que comprou as operações da DUNAVANT, nao liga nenhuma e (in)felizmente me parece estar a matar o fomento do algodão trocando-o pelo gergelim! Mas isso também será assunto para a dulpla Inroga/Pacheco numa outra lua.

Pondo os pontos no iis Excia, a estrada Zero-Morrumbala precisa de uma manutenção regular, seja pela administração local, provincial, nacional (ANE ou Fundo Estradas) etc.

Por seu lado a estrada Moruumbala-Pinda-Chire, apesar de precisar de intervenções em áreas criticas, me parece razoável! Excia quando digo razoável não e para descansar, e sim para pelo menos manter os níveis actuais, porque o meu razoável relativo, querendo dizer ‘desenrasca-se’ e não aquilo que seria de esparar.

Excia, chegado ao Chire, e surreal atravessar aquela dádiva de Deus que um dia David Livingston atravessou fazendo historia. Em pleno Seculo XXI, encontramos um batelão a cabo, puxado por forca humana! Confesso que adorei a experiencia, pois foi a primeira vez que cavalguei um aparato inventado quando não tínhamos descoberto o motor, mas que confesso, continua valido! Aqui os funcionários da administração marítima são autênticos heróis, zelosos e merecem uma ‘emulacao socialista”!

Atravessado o Chire, já em Tete, vem a segunda parte da novela: a estrada Chire-Mutarara que mais parece um atalho e não uma estrada que liga duas províncias! Sera que os Manos FIM e Vaquina, por sinal um professor e um medico não podem fazer ginásticas com o orçamentos combinados das estradas, saúde, e educação para operarem um milagre naquela via?

2-No fim de semana transacto tive que fazer o trajecto Quelimane-Gurue-Alto Molocue-Quelimane. Aqui, apesar da qualidade dos trocos Quelimane-Mugeba, Nampevo-Gurue e Nampevo-Alto Molocue, fiquei desgastado com a lentidão das obras para a reabilitação do troco Mugeba-Nampevo! A portuguesa Tamega traiu-nos! Nao se esqueca e dizer ao mano Portas, que vem a Maputo brevemente, para pagar a factura da Tamega!

Foi doloroso ver camioes mocambicanos e malawianos provenientes para o porto de Nacala, parados a espera da melhoria do tempo, uma vez que os que tentaram continuar com a marcha, pura e simplesmente voltavam para o ponto de partida, devido a lama em que terreno se transforma quando chove! Quanto e que perdem os homens de negócios por tamanha perda de tempo? E se chover por uma semana? Quem os compensa? E que não estou a falar de qualquer estrada, estou a falar Excia da Estrada Nacional numero 1! Onde ficam a sua e a minha auto-estima Excia?

3-No dia 12 de Julho tive de viajar de Quelimane a Maputo. Apesar de gostar de viajar de carro não foi minha opção devido a distancia e o estado da estrada em alguns trocos da EN1, nomeadamente nos trocos Caia-Gorongosa-Inchope! Optei pela via aérea por ser realisticamente a alternativa mais viável, dada a escassez de tempo!
Ai Excia entra em cena um cenário macabro! Ainda em Gurue, recebi uma sms de um amigo que me informava que o pais atravessava uma crise samoriana! Ou seja que os aviões já não voavam por falta de combustível para aviação ( Jet fuel )! Sinceramente Excia, que mandei passear o colega, e ate chamei-o de ‘apostolo da desgraca”. Volvidos tres segundos liguei a querida TVM e a noticia era confirmada! Cai de quatro! So não perdi a respiração porque Gurue fazia um frio tremendo e estava envolto numa camisa de mantas! Quanto ao frio pergunte ao mano Pacheco que andava por aquelas bandas matando saudades do seu tempo de director provincial da agricultura, reunindo o governo distrital em pleno Domingo!

Subsequentemente soube que o vôo do Sabado fora cancelado e que a partir daí um espetáculo tenebroso se registava nos aeroportos de todo pais. E Quelimane fazendo parte do pais não era excepcao!

Uma vez que tinha um vôo a Maputo na Terca feira não me fiz rogado. Liguei a LAM para certificar-me de que tudo estava bem. Mesmo assim fui testar as aguas aeroportianas! bO espectaculo que encontrei tanto na sede da LAM como no aeroporto foi simplesmente desolador! Meu irmão mais novo, que não acreditava quando lhe dizia que voar de avião já foi por totobola no tempo de Samora, não parava de sussurar- 'afinal mano o que me contavas não eram contos de fada?'

Vi com estes olhos ue um dia o chao vai comer, senhoras choramingando, porque tinham consultas marcadas no Maputo, vi homens de negócios cabisbaixos porque tinham reuniões para acertar, turistas com vôos de ligação perdidos e meus amigos da Apolitecnica, da UP qu deveriam participar num seminario em Tete tiveram que sair de quelimane num dia, pernoitar no Maputo e regressar a Quelimane porque entretanto a reuniao com a durcao de dois dias terminara! etc etc etc!


Volta das 21.00, minha Secretaria ligou preocupada, dizendo que era melhor aproximar-me do aeroporto porque a 'situação parecia preta'! Depois de muita ginástica la consegui o meu Ok. Mas não era o fim do drama! O avião que deveria ter chagado volta das 23.00 so aterrou em Quelimane volta da uma da manha e chegados a Maputo entre as três as quatro da manha!

Pelo que durmi a manha toda tendo sido obrigado a adiar todos os encontros de negocio que tinha na parte da manha para a parte vespertina do dia, uma vez que o meu voo Maputo-Johannesburg estava marcado para as 17.30! E que a mulher de Cesar não basta ser fiel, mas deve parece-lo! Não iria a reunioes de negócios com olheiras!


Mas esse não era o fim do martírio Excia. Quando ia no segundo encontro da tarde, volta das 15.30 recebi uma chamada milimétrica. ‘A situação não estava boa’, 'devido a crise de combustíveis'! E melhor vir ao aeroporto porque não estou a conseguir resolver a situação do seu ok e ha muita gente do voo passado que tem prioridade. Uma vez mais tive que cancelar os restantes encontros que tinha e corri para o aeroporto! Na linha do fim da partida, por milagre, la consegui o lugar e embarquei!

Mas Excia não era o fim da macacada!

A bordo com tudo a postos para voar, eis que o Comandante anuncia que o avião avariou e que todos os passageiros devem descer! Não quis acreditar! Eu e muitos passageiros tínhamos vôos de ligação para vários cantos do mundo! Uma colega de vôo, confidenciou-me que estava no aeroporto desde as quatro da manha, literalmente a hora a que chegue a Maputo, mas foi perdendo sucessivamente os vôos ate que conseguiu um lugar no vôo das 17.30 que por milagre e de acordo com as mas linguas so saiu (as 19.00) porque o piloto era sul-africano e nao queria passar a noite em Maputo!

Como o meu vôo Johannesburgo-Londres era as 20.00 não tive outra saída que comunicar a aeromoça que não ia a tempo! Solicita ate simpatica, garantiu-me que não havia problemas e que o pessoal de terra da LAM resolveria o assunto: colocar-me-ia num outro vôo ou então remarcariam a minha saída para o dia seguinte! Disse-lhe desesperado que tinha uma reunio em Londres a partir das 10.00 horas de Quarta feira, com homens de negocio que vinham de vários quadrantes do mundo! Encolheu os ombros, olhou para mim como quem dizia, 'estas lixado'!

E se assim pensou, assim aconteceu: eu e outros passageiros estavamos literalmente lixados, porque ao aterrar em Johannesburgo, não havia pessoal algum da LAM! Fomos a sala de transito e nos disseram que o pessoal da LAM já tinha ido embora para casa e que alguém da Menzies iria tratar de nos. Duas horas e meia depois, quando eram 22.30horas apareceu álgüem não da Menzies mas da BidAIR que disse que sentia pena de nos, provavelmente pelo frio, e que iria ver o que poderia fazer. Levou nossos bilhetes e uma hora depois disse que poderiamos ir o hotel AVIATOR mas que nao tínhamos direito a jantar! Refilamos, e ela desapareceu uma vez mais prometendo resolver a situação! Voltou uma hora depois com a 'situação resolvida'- pensavamos nos. Quando subimos o mini-bus para o hotel a condutora do bus disse-nos! 'sorry não terão jantar porque a cozinha fechou'!

Era o fim de mais uma macacada!


3-Com a reuniao perdida restava-me o consolo da graduacao! Combinamos tomar o pequeno almoco as 10.00 e sair para o aeroporto as 11.00 horas! O bus estava a nossa espera e saimos animados que o problema estaria resolvido logo que chegassemos ao balcao da LAM! Qual que!

Escolhemos a porta voz do grupo, uma senhora Irlandesa de forte pujanca! Contou a nossa historia senhora do balcao da LAM (Sonia Soares) que sem pestanejar rematou: esse e um problema da South African Airways! levem os bilhetes para o balcao da SAA! La fomos ao terceiro andar. A senhora da SAA tambem sem pestanejar rematou de volta: nos nao temos nada a ver com isso, foi a LAM que atrasou! Assim sendo, eles devem passar um termo de responsabilidade (TIM)! Voltamos a LAM e a senhora Sonia uma vez mais manda-nos de volta! E nesse ping pong ficamos ate que apareceu a supervisora Celia e diga-se de passagem foi muito simpatica, tirando os 'filhos da p.... e sun of b...' que propalando ao telefone!


'I don't know where this South African people get their training from, cuspia fogosa a simpatica Celia que prometeu resolver o assunto! 'it's the first time that they give me this shi....' Ligou a um tal Masha, qu parecia ser o representante comercial da LAM ou da SAA! A verdade e que ate as 14.oo horas estavamos ainda pndurados! 'olha conselho-vos a irem almocar e voltem as 15.00 quano o pessol da SAA tiver muddo de turno! Nao quis acreditar! E uma questao de pessoas ou de empresas? S

Entre-olha-mo-nos e cabisbaixos decidimos almocar! Quano vi a minha ultima esperanca a Dona Celia a despedir-se do pessoal porque o su turno chegara ao fim o desespero tomou cont de mim! Nessa altura perdi a paciencia e pedi para ligar para a sede da LAM! Do outro lado da linha atendeu-me o solicito Yussuf Adam! o que aconteceu desta vez meu irmao? Ele sabe que quando lhe ligo e porque algo vai mal com a LAM! contei-lhe o episodio e n maior tranquilidade disse: nao te preocupes vou esolver isso! e de facto resolveu! as 20.00 horas estava eu e meus colegas de viagem resfalados no aviao da SA a caminho de Londres! OBRIGADO MANO YUSSUF ADAM!

Viva o monopolio da LAM! Viva! Viva! Viva!
Viva o PCA da LAM! Viva! Viva! Viva!Viva o Noco CA da LAM! Viva, viva, viva! Viva Vossa Excia, Paulo Zucula, Ministro dos Transpotes e Comunicacoes! Viva! Viva! Viva! Viva AEM, líder histórico, amado e infalivel pela sua sabia direccao e clarividência na escolha de titulares de cargos públicos! Viva! Viva! Viva! Viva o partido que sabe escolher os melhores moçambicanos para gerirem os interesses individuais de Nossa Excia! Viva! Viva! Viva!

Abaixo eu 'Apostolo da Desgraca! Abaixo Abaixo! Abaixo! Abaixo voce que reclama quando lhe tratam mal na LAM! Abaixo, abaixo, abaixo, abaixo! Abaixo você inimigo das conquistas revolucionarias!?

Viva os que matam a nossa auto-estima! Viva! Viva! Viva! Viva os que promovem o banimento d nossa companhia aerea! viva viva viva!

A Opiniao Noé Nhantumbo

É PRECISO DESCONFIAR DOS CONSELHOS E RECOMENDAÇOES VELADAS DO FMI/BM
No passado arruinaram a indústria nacional…
Se e de suma importância ter em conta o que recomendam os economistas para orientar e definir qualquer política económica isso não pode ser feito sem os devidos cuidados e cautelas. Num passado muito recente que deixou marcas profundas na economia moçambicana os mesmos que hoje aconselham o governo de Moçambique Ségur seus conselhos deixaram-nos ficar muito mal.
Quantas fábricas de descasque de castanha de caju encerraram no país? Quantas fábricas têxteis fecharam e todo o seu recheio metálico acabou na sucata? Quantas fábricas de pequena dimensão se encontram fechadas em virtude do governo moçambicano desejoso de obter financiamentos para os seus programa ter cumprido com as recomendações daquela dupla?
O principal instrumento de desenvolvimento de um país e o trabalho em todas as frentes. Os engenhosos exercícios de engenharia financeira destinados a apresentar resultados nem sempre fiáveis abundam. O governo com frequência recorre as estatísticas para nos informar que o desenvolvimento esta acontecendo e que o pais esta no bom caminho. Também não falta a informação de que a economia não esta produzindo o suficiente e que as estatísticas apresentam valores empolados longe da verdade. As exportações que se fazem e que são facto real não beneficiam a balança de pagamentos nacional visto que são realizadas com base em acordos que significam quase nenhum imposto retido pelo país.
Os sectores vitais da economia moçambicana estão organizados de tal modo que não há maneira dos benefícios dessa actividade beneficiar o país e seu povo.
Existem exemplos para todo o tipo de gosto. Mas o mais caricato e aquele em que surgem empresas aparentemente com capacidade para explorar determinado recurso natural que apresentam ao governo projectos que acabam autorizados mas que jamais são implementados. As empresas licenciadas para explorar aqueles recursos optam por negociar as licenças que possuem com outras num negócio que é efectuado longe da capital moçambicana e com os benefícios todos ficando depositados fora do país.
Capitalismo significa também oportunidade e se alguém não se precaver no sentido de proteger seus interesses está claro que a outra parte tudo fará para aumentar as suas vantagens.
Veja-se por exemplo a Riversdale negociando seus direitos ao carvão moçambicano com Rio Tinto e vender com largos lucros minas moçambicanas daquele mineral. Aconteceu como todos sabemos. Só não sabemos qual é verdade de todo este negócio. Será que o governo do país não sabe o que aconteceu? O que nos diz o governo sobre esta negociata? Vale a pena ser uma plataforma de enriquecimento dos outros e deixar nossos recursos a disposição de quem nem as vantagens fiscais garantidas que existem não hesitam em fazer negócios que em nada beneficiam o país? Ou será que numa base legal mas que altamente lesivas para o país se estão fazendo negócios escuros quem os deputados parlamentares conhecem e muito menos o cidadão comum tem qualquer informação?
Assim como certo ministro teima em manter no segredo dos deuses os contornos que teve o negócio da reversão da HCB para Moçambique agora aparecem compradores de licenças a minerais moçambicanos negociando e ganhando escandalosamente mais no mercado internacional. O que está na verdade escondido e o que quem está a beneficiar com isto tudo teima em não nos informar?
Quem do governo moçambicano pode explicar o que se passa com estes negócios? Amanhã se descobrirem urânio em quantidades comerciais o que será feito?
Será que parte do pacote de recomendações do FMI/BM é exactamente isso?
Quem se queixa de falta de recursos mas procede como se está fazendo em Moçambique deixa muito a desejar e é um perigo para as aspirações nacionais de progresso e desenvolvimento.
Efectivamente a postura actual de quem governa significa um constrangimento a qualquer tentativa de promover a auto-estima e o orgulho nacional.
É perigoso o que está acontecendo pois tudo aponta para o enriquecimento exclusivo de uma minoria que se encontra situada nos bastidores dos esquemas de autorização da exploração de recursos naturais nacionais. É um dos factos que sustentam que o discurso sobre combate contra a pobreza absoluta não passa de mais um subterfúgio para “cegar” os moçambicanos. Enquanto a “porca dorme se mama”.
E infelizmente isto tudo acontece quando por outro lado nosso país sofre um derrame de recursos para alimentar deputados adormecidos, anestesiados de regalias e facilidades.
Ninguém no Congresso brasileiro ou americano poderia admitir e permitir que recursos naturais brasileiros ou americanos fossem utilizados e explorados como está acontecendo entre nós. Lá onde a Rio Tinto está sediada não se procede foram de um parâmetro de regras e legislação bem definidos. O atropelo de qualquer dispositivo legal significa penalização e por vezes banimento. Quem está fugindo ao fisco em Moçambique também pode estar fugindo ao fisco em Sidney.
É preciso desconfiar cada vez mais de procedimentos que nos lesam a todos pois são recursos que poderiam significar a diferença para a concretização de projectos sociais e económicos vitais para o país que se perdem.
Não é possível acreditar que tudo o que está sendo feito ao nível da venda de licenças de recursos naturais moçambicanos esteja acontecendo sem conhecimento do governo moçambicano.
Sem que haja insistência ao nível do Parlamento exigindo que o governo se explique sobre por exemplo o dossier Riversdale-Rio Tinto jamais saberemos o que aconteceu e quem ganhou a parte de leão no negócio.
A necessidade de desenvolvimento não é sinónimo de fechar os lhos a tudo e de aceitar-se todo e qualquer tipo de imposição.
Governar também deve significar estar atento às manobras que jamais deixarão de existir no mercado internacional e agir proactivamente em defesa dos interesses nacionais. Governar é algo que ultrapassa a esfera dos negócios particulares que nossos governantes se encontram engajados. É preciso começarem a olhar para o outro lado. Para os governados e para as suas legítimas necessidades.
O chamado conflito de interesses é uma realidade que importa contrariar com acções e medidas fundadas em leis que o impeçam e o penalizem.
Essa coisa de ser ministro e em pleno exercício de funções estabelecer parcerias como a que une alguns dos nossos ministros com parceiros estrangeiros necessita de ser impedida, ilegalizada pois cria condições para a proliferação de situações anómalas. Queremos arroz nas nossas mesas mas não “arroz de Tripoli” como o que se planeia produzir. Se os ministros se tornam empresários e distribuem favores aos seus colegas de outros pelouros decerto que não sobrará tempo para governarem…

Noé Nhantumbo

Breaking News: Rebekah Brooks resigns from News International




By Richard Evans | Yahoo! News
....tweet5EmailPrint.....Rebekah Brooks has resigned as Chief Executive of News International.

Brooks has been under intense pressure to stand down following claims she knew about phone hackings during her time as editor of News of the World.



In a statement Brooks said that over the past few weeks her resignation was more of a discussion but that this time it was accepted.

She went on to commend her News International colleagues.

Here is her full statement that was emailed to News International staff.

"As chief executive of the company, I feel a deep sense of responsibility for the people we have hurt and I want to reiterate how sorry I am for what we now know to have taken place.

I have believed that the right and responsible action has been to lead us through the heat of the crisis. However my desire to remain on the bridge has made me a focal point of the debate.

This is now detracting attention from all our honest endeavours to fix the problems of the past. Therefore I have given Rupert and James Murdoch my resignation. While it has been a subject of discussion, this time my resignation has been accepted.

Rupert's wisdom, kindness and incisive advice has guided me throughout my career and James is an inspirational leader who has shown me great loyalty and friendship.

I would like to thank them both for their support."

Yesterday Brooks agreed to attend Tuesday's hearing of the Commons media committee. It is thought she will still attend.

Tom Mockridge, CEO of Sky Italia, will replace Brooks as Chief Executive of News International.

Labour leader Ed Miliband has in a statement said that Brooks' decision to stand down was the "right decision to make".

A Opinião da Verdade sobre a LAM (?): Quo vadis Mocambique?

- Editoral
Escrito por João Vaz de Almada
Quinta, 14 Julho 2011

O que acontece se fizermos de conta que nada aconteceu nas Linhas Aéreas de Moçambique? Que não houve invulgaridades nos voos cancelados e que os atrasos de mais de oito horas de tempo são coisa normal. Que é normal não haver combustível no país. Que o anormal mesmo é ter um plano B.

Façamos de conta que o Mundial de Hóquei em Patins será em Maputo e não na Argentina. Que os atletas moçambicanos estão preparados para os Jogos Africanos. Que os empreiteiros já entregaram a Vila Olímpica. Que não há barulho no concurso público para mobiliar os apartamentos e que foi aumentado o orçamento do COJA.

Façamos de conta que Zucula é um ministro fenomenal. Que não há carrinhas de caixa-aberta a circular no coração dos bairros de Maputo. Que essas mesmas carrinhas nunca invadiram a cidade de pedra (leia-se Polana Cimento).

Que não é uma tarefa hercúlea chegar a casa depois de um dia de trabalho. Que os Transportes Públicos, para além de serem eficazes, são um orgulho para os moçambicanos. Façamosde conta que o país é uma maravilha.

Façamos de conta então que é de aceitar a tese do Presidente da República, segundo a qual no país a pobreza vem sofrendo duros golpes. Façamos de conta que aceitamos o rótulo de povo especial que, nas Presidências Abertas, Armando Guebuza nos distingue.

Também façamos de conta que não é absurdo o custo de vida e que o Executivo tem dado mostras de estar numa excelente posição para enfrentar a crise dos transportes devido aos prodígios administrativos que lhe reconhecemos. Façamos de conta que, como afirma o PR, tudo isto não passa de uma invenção dos apóstolos da desgraça.

Façamos de conta que a “Cesta B(Fr)ásica” foi apenas o título de uma peça de teatro do Gungo para encenar acções sobre uma eventual crise num país tipicamente africano.

Façamos de conta que o FMI se pronunciou sobre a situação dos megaprojectos em Moçambique considerando-a da melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Kalau nunca disse que a PRM “irá reprimir qualquer manifestação”.

Façamos de conta que o Procurador Geral da República, Augusto Paulino, está preocupado com o “enriquecimento ilícito”. E o Partido no poder também.

Suponhamos que, neste pais, o direitos humanos dos cidadãos prevalecem acima do exercício do monopólio da violência do Estado e da força repressiva desproporcional por parte dos agentes policiais, de modo que nenhum cidadão seja brutalmente espancado por homens fortemente armados e com carta branca para andarem aos tiroteios indiscriminados em áreas residenciais e nas redondezas de espaços públicos densamente povoados.

Façamos de conta que vivemos num verdadeiro Estado de Direito, onde não é possível que um indivíduo legalmente incapacitado de exercer a direcção de um órgão tão sensível como a Polícia de Investigação Criminal seja indigitado para o cargo permanecendo, serena, intocável e impavidamente, por meses inteiros, sob nomeação assumidamente consciente, responsável e competente de um ministro do Interior que deveria ser o zelador-mor da legalidade em Moçambique...

Assumamos que, neste país, o espírito e a letra das leis estejam efectivamente a ser cumpridas. Que os milhões de cartões SIM, até hoje não registados, estejam já desactivados.

Que as cartas de condução cor-de-rosa estejam já banidas e que as ajudas de custo excedentárias e ilegais que os funcionários públicos vinham recebendo, até hoje, quando deslocados em missão de serviço não tivessem passado devido à vista grossa de quem de direito, de forma deliberada e sistemática, por anos e anos...

Como na prática acontece exactamente o contrário, o melhor mesmo é fazermos de conta que isto é um Estado. Assim, talvez quando os ‘vândalos’ se fartarem de fazer de conta será a vez de quem nos (des)governa viver num mundo imaginário...

PS: “O país está à deriva, no alto-mar da incerteza, do caos e do descalabro total e completo, mas nem o almirante-mor, os capitães dos navios da incompetência ou os marinheiros da irresponsabilidade sistemática parecem estar interessados em emitir o derradeiro e desesperado grito de socorro.

Naufragaremos todos nas águas turvas de uma governação tristemente incipiente, perigosamente desorientada e manifestamente demagógica, todos nós indiferentes, incapacitados, cúmplices ou amordaçados, segundo a vontade suprema, prepotente, exclusiva e arrogante dos “donos” deste país.