Sunday 9 May 2010

Chinde: População contesta uso da ambulância marítima

· “Este barco ambulância só serve aos dirigentes das ONGs e não a população”-
dizem os populares daquele distrito
Quelimane (DZ) - Desde Setembro passado que o governo da província da Zambézia e seus parceiros introduziram o uso de ambulância marítima como forma de suprir algumas dificuldades de transporte de doentes aos hospitais de Marromeu em Sofala e Quelimane, na Zambézia.
É que desde que aquele meio foi posto em circulação, na óptica dos populares daquele
distrito, este não beneficia a população local e questionam o porque de terem introduzido este meio.
Num encontro que foi orientado pelo Governador da província, a população foi mais longe ao afirmar que em muitas ocasiões, esta ambulância marítima só serve os
interesses dos responsáveis das Organizações Não Governamentais (ONGs). “Há vezes que precisa-se transferir um doente para Marromeu, mas se não mesma ocasião chega um responsável destas ONGs, então o doente fica para o último plano e por vezes
acaba morrendo”-queixaram os populares num comício popular.
Na mesma ocasião, a população presente pediu a intervenção rápida do chefe do
executivo da Zambézia na resolução deste problema.
“Pedimos que resolva este problema. Ou tire mesmo o barco e voltamos ao sofrimento que vínhamos tendo”-sugeriram os populares.

Questionado sobre este casos apresentados pelos populares, o director distrital de Saúde naquele ponto da província, Virgílio Supinho, disse não serem verídicas
as alegações que foram levantadas. Supinho fez saber que o uso da ambulância marítima é insustentável, visto que segundo suas explicações, só numa viagem
de ida e volta, aquele meio gasta cerca de 500 litros de combustível.
De acordo com a fonte, nem sempre o sector tem disponibilidade financeira para
suportar as despesas de combustíveis, dai que a fonte reconheceu que muitas vezes, a
ambulância fica parada.
Questionado sobre as queixas levantadas, segundo as quais, aquele meio só serve para
transportar responsáveis das ONGs, Supinho disse que “não constitui verdade isso que dizem, porque nem sempre entram responsáveis destas ONGs que se referem”-minimizou a fonte (Redaccao).

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